15 de junho de 2010

World Cup

E é Copa do Mundo, meu povo!


Pessoas gritando, se divertindo, esquecendo que vivemos num mundo horrível e que a algumas ruas do estádio do jogo criancinhas morrem de fome. Mas é Copa, nós somos brasileiros. Logo, quem liga?


Pois bem, foi nesse clima de Copa em que eu me meti hoje. Antes de mais nada, quero contar que minhas experiências com Copas do Mundo não são lá muito boas. Quero dizer, voltemos a 1998, quando eu tinha apenas cinco aninhos. Eu nunca gostei de futebol, mas naquele dia da final foi diferente. Papai me levou pra sala pra assistir a final, coisa que eu nunca fazia por odiar futebol. O resultado vocês já sabem.
Voltemos a 2002, quando eu tinha nove anos. Ainda odiando futebol, o fato dos jogos serem transmitidos de madrugada só reforçaram minha vontade de dormir durante os jogos. Não assisti a nenhum. Até que, na final, que era num domingo pela manhã, eu fui assistir. Incrivelmente, coloquei minha camiseta e fui torcer. Lá estava eu, animadona, e nem sinal de gol. Brasil e Alemanha ainda no 0x0. Já era segundo tempo e eu me levantei, tirei a camisa do Brasil e fui pro meu quarto. Nessa, o Brasil fez dois gols e foi campeão.
Agora, mais recentemente, em 2006. Eu tinha 13 anos e estava muito mais preocupada com coisas de pré-adolescentes de 13 anos que com a Copa. Não assisti a nenhum jogo. Até que, no jogo contra a França, nas quartas de final, me empolguei pra assistir. O resultado, bem, vocês devem lembrar.


Devido a tudo isso não estava planejando ver jogo nenhum, ficar no meu quarto estudando Biologia pro vestibular. Mas ontem, lá pelas 9 da noite, Vivi me liga dizendo que o pessoal ia assistir ao jogo junto. Tá, fiquei em dúvida, mas hoje, na hora do recreio, decidi ir. Nossos planos (meus e de Vivi): sair da escola ao meio-dia; caçar uma camisa do Brasil no centro de Niterói; passar no cebo pra que eu comprasse Ana Terra, de Érico Veríssimo, para um trabalho da escola; ir para o terminal rodoviário e pegar o ônibus pra casa de Stephanie onde o pessoal ia. O lance é que não tinha camisa do Brasil em lugar nenhum! Não para ser vendida, exceto se eu parasse um dos 53453216841556135653035112541654 de niteroienses que desfilavam com suas camisas e fizesse uma oferta. Após muita procura e minha aquisição no cebo (comprei o livro por R$ 5,00) lá fomos nós. 


Preciso destacar que estava em depressão por não ter uma camisa. Todo mundo tinha. Quero dizer, até Vivi conseguiu uma, só que era infantil. A sorte é que Vivi é magrinha, então a maior infantil coube nela. Sortuda. Bem, o fato é que todos estavam vestindo as cores da seleção do país pelas ruas da cidade, exceto eu. Até um poddle incrivelmente fofo estava com uma roupinha da seleção. Até os vendedores ambulantes de bala. Todas as criaturas.


Fomos pra casa de Stephanie, e vimos o jogo. O pessoal fez churrasco e talz, mas eu nem comi direito porque ninguém esperava a carne ficar realmente pronta pra comer. Quero dizer, como alguém tem coragem de comer carne mal-passada? Ninguém teve aulas de teníase bovina no terceiro ano do fundamental? Ninguém tem medo de vermes invisíveis se infiltrando pelos nossos intestinos? E quando finalmente, após o jogo consegui pegar uma carne bem-passada, estava super salgada. Culpa de William. Ele estava colocando só o equivalente a metade do sal do Atlântico por bife.Ninguém tem medo de hipertensão?


Bem, o fato é que, pela primeira vez nesses 17 anos, o Brasil venceu um jogo ao qual eu assisti. Quero dizer, foi meio doido. Pois o primeiro gol foi quando eu fui pegar refrigerante e o segundo quando eu estava distraída. Mas tanto faz. O que importa é que venceu. E que eu quebrei o carma. Viva!


P.S.: O Ministério do Bem da Audição brasileira adverte: Evite essas buzinas chatas. Elas incomodam muito. Eu não acho que você vai querer usar aparelhos de surdez daqui a 10 anos.




beijos, = *

13 de junho de 2010

Oi *-*

Pois é, tô sumida pra caramba, mesmo mesmo.

Desculpa, mas é que vida de vestibulanda não é nada fácil. Não mesmo. Ainda mais se a gente adiciona medicina como objetivo.

Mas então, como estão vocês?

Tenho estudado muito, muito muito mesmo.

Como não consigo pensar em nada pra postar agora, vou contar uma historinha que minha mãe me contou há bastante tempo. Mamãe ouviu essa história pelo rádio e eu achei muito legal.

" Era uma vez, há muito tempo atrás, um reino muito distante. Nele morava um rei autoritário pra caramba. Tipo, o cara se achava.

Mas o que deixava o rei p. da vida era que as ruas de seu reinado eram  cheias de pedrinhas, que machucavam os pés do rei ao caminhar.

O rei então ordenou que matassem todos os bois e forrassem de couro todas as ruas, tornando o chão macio. Um funcionário olhou para o rei nesse instante e sugeriu: "Majestade, que tal se, ao invés de matar tantos bois pra forrar as ruas, o senhor não simplesmente usa sapatos?"  "


beijos, luz pra vocês. Prometo aparecer.

15 de junho de 2010

World Cup

E é Copa do Mundo, meu povo!


Pessoas gritando, se divertindo, esquecendo que vivemos num mundo horrível e que a algumas ruas do estádio do jogo criancinhas morrem de fome. Mas é Copa, nós somos brasileiros. Logo, quem liga?


Pois bem, foi nesse clima de Copa em que eu me meti hoje. Antes de mais nada, quero contar que minhas experiências com Copas do Mundo não são lá muito boas. Quero dizer, voltemos a 1998, quando eu tinha apenas cinco aninhos. Eu nunca gostei de futebol, mas naquele dia da final foi diferente. Papai me levou pra sala pra assistir a final, coisa que eu nunca fazia por odiar futebol. O resultado vocês já sabem.
Voltemos a 2002, quando eu tinha nove anos. Ainda odiando futebol, o fato dos jogos serem transmitidos de madrugada só reforçaram minha vontade de dormir durante os jogos. Não assisti a nenhum. Até que, na final, que era num domingo pela manhã, eu fui assistir. Incrivelmente, coloquei minha camiseta e fui torcer. Lá estava eu, animadona, e nem sinal de gol. Brasil e Alemanha ainda no 0x0. Já era segundo tempo e eu me levantei, tirei a camisa do Brasil e fui pro meu quarto. Nessa, o Brasil fez dois gols e foi campeão.
Agora, mais recentemente, em 2006. Eu tinha 13 anos e estava muito mais preocupada com coisas de pré-adolescentes de 13 anos que com a Copa. Não assisti a nenhum jogo. Até que, no jogo contra a França, nas quartas de final, me empolguei pra assistir. O resultado, bem, vocês devem lembrar.


Devido a tudo isso não estava planejando ver jogo nenhum, ficar no meu quarto estudando Biologia pro vestibular. Mas ontem, lá pelas 9 da noite, Vivi me liga dizendo que o pessoal ia assistir ao jogo junto. Tá, fiquei em dúvida, mas hoje, na hora do recreio, decidi ir. Nossos planos (meus e de Vivi): sair da escola ao meio-dia; caçar uma camisa do Brasil no centro de Niterói; passar no cebo pra que eu comprasse Ana Terra, de Érico Veríssimo, para um trabalho da escola; ir para o terminal rodoviário e pegar o ônibus pra casa de Stephanie onde o pessoal ia. O lance é que não tinha camisa do Brasil em lugar nenhum! Não para ser vendida, exceto se eu parasse um dos 53453216841556135653035112541654 de niteroienses que desfilavam com suas camisas e fizesse uma oferta. Após muita procura e minha aquisição no cebo (comprei o livro por R$ 5,00) lá fomos nós. 


Preciso destacar que estava em depressão por não ter uma camisa. Todo mundo tinha. Quero dizer, até Vivi conseguiu uma, só que era infantil. A sorte é que Vivi é magrinha, então a maior infantil coube nela. Sortuda. Bem, o fato é que todos estavam vestindo as cores da seleção do país pelas ruas da cidade, exceto eu. Até um poddle incrivelmente fofo estava com uma roupinha da seleção. Até os vendedores ambulantes de bala. Todas as criaturas.


Fomos pra casa de Stephanie, e vimos o jogo. O pessoal fez churrasco e talz, mas eu nem comi direito porque ninguém esperava a carne ficar realmente pronta pra comer. Quero dizer, como alguém tem coragem de comer carne mal-passada? Ninguém teve aulas de teníase bovina no terceiro ano do fundamental? Ninguém tem medo de vermes invisíveis se infiltrando pelos nossos intestinos? E quando finalmente, após o jogo consegui pegar uma carne bem-passada, estava super salgada. Culpa de William. Ele estava colocando só o equivalente a metade do sal do Atlântico por bife.Ninguém tem medo de hipertensão?


Bem, o fato é que, pela primeira vez nesses 17 anos, o Brasil venceu um jogo ao qual eu assisti. Quero dizer, foi meio doido. Pois o primeiro gol foi quando eu fui pegar refrigerante e o segundo quando eu estava distraída. Mas tanto faz. O que importa é que venceu. E que eu quebrei o carma. Viva!


P.S.: O Ministério do Bem da Audição brasileira adverte: Evite essas buzinas chatas. Elas incomodam muito. Eu não acho que você vai querer usar aparelhos de surdez daqui a 10 anos.




beijos, = *

13 de junho de 2010

Oi *-*

Pois é, tô sumida pra caramba, mesmo mesmo.

Desculpa, mas é que vida de vestibulanda não é nada fácil. Não mesmo. Ainda mais se a gente adiciona medicina como objetivo.

Mas então, como estão vocês?

Tenho estudado muito, muito muito mesmo.

Como não consigo pensar em nada pra postar agora, vou contar uma historinha que minha mãe me contou há bastante tempo. Mamãe ouviu essa história pelo rádio e eu achei muito legal.

" Era uma vez, há muito tempo atrás, um reino muito distante. Nele morava um rei autoritário pra caramba. Tipo, o cara se achava.

Mas o que deixava o rei p. da vida era que as ruas de seu reinado eram  cheias de pedrinhas, que machucavam os pés do rei ao caminhar.

O rei então ordenou que matassem todos os bois e forrassem de couro todas as ruas, tornando o chão macio. Um funcionário olhou para o rei nesse instante e sugeriu: "Majestade, que tal se, ao invés de matar tantos bois pra forrar as ruas, o senhor não simplesmente usa sapatos?"  "


beijos, luz pra vocês. Prometo aparecer.