15 de setembro de 2012

biblioteca

 


Quando eu era pequena, meu filme preferido era Matilda. Matilda era uma fofa, e inteligentíssima. Eu queria ser inteligente como Matilda. Por isso, quando eu descobri que Niteroi tinha uma biblioteca pública no centro, eu cismei que minha mãe tinha que me levar lá. Pra eu ler os livros e ser inteligente como Matilda.


Só que minha mãe me enrolava sempre, dizia que dia de semana eu tinha que ir pra escola, não ia dar tempo da gente ir lá. E que fim de semana não abria. Não sei se era verdade. Não acho que minha mãe era uma mãe má, que ignora a educação da filha, como a mãe de
Matilda era, mas há dez, quinze anos atrás, as coisas não eram tão simples a ponto das pessoas entrarem na internet e em dez segundos ficarem sabendo que dia funciona uma instituição. Mamãe também era dona de casa, não estudava ou trabalhava e não tinha noção do quanto eu queria ir na biblioteca.

Os anos passaram, eu fiquei grande (quero dizer, adulta, porque ainda sou meio baixinha) e quando passei a ter idade pra sair sozinha e estudar em outra cidade ( lá pelos meus 15 anos) a biblioteca entrou em reforma e eu não pude frequentar. o tempo passou e no ano passado a Biblioteca pública de Niterói foi reinaugurada. Mas como ano passado eu vivia enrolada, não fui lá. Esse ano, durante a greve, tomei vergonha na cara e fui conhecer a Biblioteca.

Fiquei encantada. e não foi com a arquitetura, o acervo, os computadores, tudo do mais legal possível. Foi em ver que a biblioteca estava cheia. Porque desde que eu comecei a frequentar a BPN, sempre que vou lá ela está cheia. Cheia de pessoas dos mais diferentes tipos. Alunos de escolas particulares com mensalidades de mil reais estudando em uma mesa e alunos de escola pública estudando na mesa ao lado. De pessoas pobres sentadas ao lado das pessoas ricas pra ler as revistas da semana nas poltronas do salão principal. De pais levando os filhos para a sala de leitura infantil. De adolescentes usando os computadores pra falar no facebook e pessoas com ar cult assistindo filmes na biblioteca. É lindo. Dá vontade de chorar de emoção.

Foi tão legal que levei minha mãe lá e voilá, ela também amou. E, assim, como eu, também amou o fato de estar cheia.

Então, fica a dica: conheçam e usurfruam das bibliotecas públicas. eu tinha uma lista enorme de livros que queria ler mas não tinha dinheiro pra comprar. e agr estou liquidando esta lista. Só essa semana já terminei de ler A Garota Americana e Quase Pronta e agr vou ler Desculpe se te chamo Amor e Fazendo meu Filme. Porque lá tem livros pra todos os gostos.

fachada da BPN


 
 

13 de setembro de 2012

Hoje esse bloguinho modesto que vos fala completa três aninhos de vida! Que gracinha não? Meu bebê está saindo da primeira infância e seu cerebelo está formado, não é lindo?

E essa semana ganhei um suuuuuper presente. Como vcs sabem, eu não deixo passar uma promoção nunca. Sempre que possível, participo de tudo. E pela primeira vez na vida eu GANHEI.  E não foi qualquer promoção não. Foi a promoção do Caixa a-a, blog da fofíssima Carol Santana, que eu conheci há quase três anos atrás, quando escrevia meus textinhos e publicava no Recanto das Letras. Carol, que na época usava um pseudônimo, também postava seus textos lá e uma acompanhava os textos da outra. Daí Carol descobriu meu blog e depois fez um pra ela também. e não é só porque eu ganhei não, mas o blog de Carol é o primeiro que visito sempre que faço login no blogger, hehe. ( não precisa ter ciúme, tbm vou mt no blog de Fran, minha xará Luma etc).Afinal, é um blog que eu acompanho desde que nasceu.

E cara, o prêmio foi suuuper legal. Sabe por quê? Porque é exclusivo! Hahahaha. Sim, Carol vai colocar as cartas que escreve ( feitas à mão, toma invejosos!) no correio direto aqui pra minha humilde residência. E daí, quando ela for uma escritora muito famosa, tipo a Meg Cabot e a J.K. Rowling, eu vou tirar cópias autenticadas ( os originais sempre serão meus) e fazer fortuna pela internet. eu sou um gênio, não? E não pense que acabou não. Porque quando Carol publicar o livro dela, quem vai ganhar um exemplar? A Luminha aqui, hehehehehe.

Então, é isso. A gente se fala galera. A greve acabou e eu tenho provas pra reprovar ( oh, Lord! quando meus professores vão perceber que aprovação automática é uma ideia brilhante?)

beijinhos.

6 de setembro de 2012

Community

A greve acabou. Semana passada os professores perceberam que estávamos virando um bando de vagabundos e mandou voltar. Mas essa greve foi boa. É triste, pois acho que nunca mais terei "férias" de três meses até a aposentadoria. Entretanto, assisti zilhões de séries, li alguns livros e infelizmente ganhei dois quilos. Tudo bem, acontece.

das coisas sem-graça da vida que fiz nessa greve o que mais me surpreendeu foi conhecer a série Community. Eu nunca tinha ouvido falar, mas Vivi me sugeriu e eu quis assistir, tava procurando novos hobbys enquanto as novas temporadas do que eu já assistia não começavam.

Community se passa numa faculdade comunitária. Pelo que eu entendi, uma faculdade comunitária é aquele tipo de faculdade que todo mundo fala mal e que só é frequentada por quem não foi aceito em lugar nenhum. Tipo Universo. (sem preconceito, aluninhos da Universo. Eu acredito que muitos bons profissionais se formaram lá. Faculdade é algo bem auto-didata. Sem contar que acredito que existam bons professores, boas aulas sim. Mas a reputação dessa instituição não é das melhores, vcs sabem disso).

A universidade é questão é Greendale. A história é sobre um grupo de alunos da aula de Espanhol que resolvem formar um grupo de estudos. Tudo é ideia de Jeff Winger, um advogado que perdeu seu registro quando descobriram que seu diploma era falso e agora se vê obrigado a fazer faculdade para recuperar seu antigo status. Jeff cria esse grupo com o intuito de se aproximar de Britta, uma típica estraga-prazeres que só sabe reclamar (sabe como é: vegetariana, pacifista, que acha que vai consertar o mundo ao mesmo tempo que é muitíssimo mal-humorada). Ao grupo de estudos unem-se: Abed - menino meio-autista, fissurado por filmes, árabe- , Shirley - dona de casa recém divorciada que vê na faculdade a chance de recomeçar-, Pierce - um sessentão muito inconveniente que estuda pra deixar a mente ativa-, Annie - menina super-certinha que perdeu a bolsa numa grande universidade devido seu vício em pílulas-, e Troy - colega de escola de Annie, jogava futebol na escola e ainda não sabe lidar com a perda instantãne a da popularidade.

Os primeiros episódios não são muito bons, a história vai meio se arrastando. Entretanto, pelos meados da primeira temporada a hitória começa a ser apresentada sob o ponto  de vista de Abed. Abed é obcecado por filmes de modo que em um episódio o enredo se apresenta como num filme da máfia, em outro como num filme de guerra, e por aí vai. imaginação não falta. é muito engraçado porque Abed vê nas situações do dia-a-dia cenas típicas de filmes, coisas que eu também faço.



então, fica a dica.

beijos

p.s.: é o primeiro post feito do meu notebook, isso não é lindo?

15 de setembro de 2012

biblioteca

 


Quando eu era pequena, meu filme preferido era Matilda. Matilda era uma fofa, e inteligentíssima. Eu queria ser inteligente como Matilda. Por isso, quando eu descobri que Niteroi tinha uma biblioteca pública no centro, eu cismei que minha mãe tinha que me levar lá. Pra eu ler os livros e ser inteligente como Matilda.


Só que minha mãe me enrolava sempre, dizia que dia de semana eu tinha que ir pra escola, não ia dar tempo da gente ir lá. E que fim de semana não abria. Não sei se era verdade. Não acho que minha mãe era uma mãe má, que ignora a educação da filha, como a mãe de
Matilda era, mas há dez, quinze anos atrás, as coisas não eram tão simples a ponto das pessoas entrarem na internet e em dez segundos ficarem sabendo que dia funciona uma instituição. Mamãe também era dona de casa, não estudava ou trabalhava e não tinha noção do quanto eu queria ir na biblioteca.

Os anos passaram, eu fiquei grande (quero dizer, adulta, porque ainda sou meio baixinha) e quando passei a ter idade pra sair sozinha e estudar em outra cidade ( lá pelos meus 15 anos) a biblioteca entrou em reforma e eu não pude frequentar. o tempo passou e no ano passado a Biblioteca pública de Niterói foi reinaugurada. Mas como ano passado eu vivia enrolada, não fui lá. Esse ano, durante a greve, tomei vergonha na cara e fui conhecer a Biblioteca.

Fiquei encantada. e não foi com a arquitetura, o acervo, os computadores, tudo do mais legal possível. Foi em ver que a biblioteca estava cheia. Porque desde que eu comecei a frequentar a BPN, sempre que vou lá ela está cheia. Cheia de pessoas dos mais diferentes tipos. Alunos de escolas particulares com mensalidades de mil reais estudando em uma mesa e alunos de escola pública estudando na mesa ao lado. De pessoas pobres sentadas ao lado das pessoas ricas pra ler as revistas da semana nas poltronas do salão principal. De pais levando os filhos para a sala de leitura infantil. De adolescentes usando os computadores pra falar no facebook e pessoas com ar cult assistindo filmes na biblioteca. É lindo. Dá vontade de chorar de emoção.

Foi tão legal que levei minha mãe lá e voilá, ela também amou. E, assim, como eu, também amou o fato de estar cheia.

Então, fica a dica: conheçam e usurfruam das bibliotecas públicas. eu tinha uma lista enorme de livros que queria ler mas não tinha dinheiro pra comprar. e agr estou liquidando esta lista. Só essa semana já terminei de ler A Garota Americana e Quase Pronta e agr vou ler Desculpe se te chamo Amor e Fazendo meu Filme. Porque lá tem livros pra todos os gostos.

fachada da BPN


 
 

13 de setembro de 2012

Hoje esse bloguinho modesto que vos fala completa três aninhos de vida! Que gracinha não? Meu bebê está saindo da primeira infância e seu cerebelo está formado, não é lindo?

E essa semana ganhei um suuuuuper presente. Como vcs sabem, eu não deixo passar uma promoção nunca. Sempre que possível, participo de tudo. E pela primeira vez na vida eu GANHEI.  E não foi qualquer promoção não. Foi a promoção do Caixa a-a, blog da fofíssima Carol Santana, que eu conheci há quase três anos atrás, quando escrevia meus textinhos e publicava no Recanto das Letras. Carol, que na época usava um pseudônimo, também postava seus textos lá e uma acompanhava os textos da outra. Daí Carol descobriu meu blog e depois fez um pra ela também. e não é só porque eu ganhei não, mas o blog de Carol é o primeiro que visito sempre que faço login no blogger, hehe. ( não precisa ter ciúme, tbm vou mt no blog de Fran, minha xará Luma etc).Afinal, é um blog que eu acompanho desde que nasceu.

E cara, o prêmio foi suuuper legal. Sabe por quê? Porque é exclusivo! Hahahaha. Sim, Carol vai colocar as cartas que escreve ( feitas à mão, toma invejosos!) no correio direto aqui pra minha humilde residência. E daí, quando ela for uma escritora muito famosa, tipo a Meg Cabot e a J.K. Rowling, eu vou tirar cópias autenticadas ( os originais sempre serão meus) e fazer fortuna pela internet. eu sou um gênio, não? E não pense que acabou não. Porque quando Carol publicar o livro dela, quem vai ganhar um exemplar? A Luminha aqui, hehehehehe.

Então, é isso. A gente se fala galera. A greve acabou e eu tenho provas pra reprovar ( oh, Lord! quando meus professores vão perceber que aprovação automática é uma ideia brilhante?)

beijinhos.

6 de setembro de 2012

Community

A greve acabou. Semana passada os professores perceberam que estávamos virando um bando de vagabundos e mandou voltar. Mas essa greve foi boa. É triste, pois acho que nunca mais terei "férias" de três meses até a aposentadoria. Entretanto, assisti zilhões de séries, li alguns livros e infelizmente ganhei dois quilos. Tudo bem, acontece.

das coisas sem-graça da vida que fiz nessa greve o que mais me surpreendeu foi conhecer a série Community. Eu nunca tinha ouvido falar, mas Vivi me sugeriu e eu quis assistir, tava procurando novos hobbys enquanto as novas temporadas do que eu já assistia não começavam.

Community se passa numa faculdade comunitária. Pelo que eu entendi, uma faculdade comunitária é aquele tipo de faculdade que todo mundo fala mal e que só é frequentada por quem não foi aceito em lugar nenhum. Tipo Universo. (sem preconceito, aluninhos da Universo. Eu acredito que muitos bons profissionais se formaram lá. Faculdade é algo bem auto-didata. Sem contar que acredito que existam bons professores, boas aulas sim. Mas a reputação dessa instituição não é das melhores, vcs sabem disso).

A universidade é questão é Greendale. A história é sobre um grupo de alunos da aula de Espanhol que resolvem formar um grupo de estudos. Tudo é ideia de Jeff Winger, um advogado que perdeu seu registro quando descobriram que seu diploma era falso e agora se vê obrigado a fazer faculdade para recuperar seu antigo status. Jeff cria esse grupo com o intuito de se aproximar de Britta, uma típica estraga-prazeres que só sabe reclamar (sabe como é: vegetariana, pacifista, que acha que vai consertar o mundo ao mesmo tempo que é muitíssimo mal-humorada). Ao grupo de estudos unem-se: Abed - menino meio-autista, fissurado por filmes, árabe- , Shirley - dona de casa recém divorciada que vê na faculdade a chance de recomeçar-, Pierce - um sessentão muito inconveniente que estuda pra deixar a mente ativa-, Annie - menina super-certinha que perdeu a bolsa numa grande universidade devido seu vício em pílulas-, e Troy - colega de escola de Annie, jogava futebol na escola e ainda não sabe lidar com a perda instantãne a da popularidade.

Os primeiros episódios não são muito bons, a história vai meio se arrastando. Entretanto, pelos meados da primeira temporada a hitória começa a ser apresentada sob o ponto  de vista de Abed. Abed é obcecado por filmes de modo que em um episódio o enredo se apresenta como num filme da máfia, em outro como num filme de guerra, e por aí vai. imaginação não falta. é muito engraçado porque Abed vê nas situações do dia-a-dia cenas típicas de filmes, coisas que eu também faço.



então, fica a dica.

beijos

p.s.: é o primeiro post feito do meu notebook, isso não é lindo?