" Começou pelo telefone. eu estava vindo do centro de Niterói dentro do onibus com ar condicionado que vai pra Maricá porque tinha dado tempo de fazer bilhete único com a van que usei na ida. Fazia muito calor fora do ônibus, mas lá dentro a temperatura estava agradável.
Estava passando pelo Caramujo, comunidade de Niterói, rumo a minha casa, quando a minha mãe fala comigo pelo celular 'Você não vai acreditar no que seu irmão fez, foi IN-CRÍ-VEL.'
Desliguei o telefone e cheguei em casa 15 minutos depois. Entrei pela porta da sala, que estava com o pufe verde atrás e tive que fazer força pra empurrar o pufe verde e a porta abrir.
Assim que entrei, foi como se eu fosse Nicole Kidman chegando ao Oscar. Mamãe e Teco me cercaram e foram me levando até a porta do quarto dos meus pais, onde eu vi a cena. Vi o objeto, vi as provas. Lá estava, a porta arrombada.
'O que aconteceu aqui', perguntei. 'O vento que entrou pela janela fez a porta bater com força e maçaneta quebrou. A porta ficou trancada. Seu irmão precisou entrar em ação', respondeu mamãe."
Luma Peril, 20 anos, estudante, vulgo "eu".
" Primeiro fiquei aflita se havia alguém lá dentro, olhei pela fechadura e vi que não. Alívio. Pensei na hora: dívida no chaveiro. Depois pensei que na área de serviço tinha muita roupa pra passar, dava pra sobreviver sem entrar no quarto por uns dias. Ainda bem que o notebook e meus documentos não estavam lá dentro. Quando de repente, não mais do que de repente, lembrei: TODO O MEU MATERIAL PRA PREPARAR AS PROVAS ESTAVA LÁ DENTRO e precisava mandar tudo por email para o coordenador ainda esse fim de semana. Entrei em pânico. Peguei duas chaves de fenda. Eu e Teco brigamos sobre quem seria o herói a arrombar a porta com chaves de fenda. Tudo em vão. E Teco falando: 'vou arrebentar'. Eu disse então: 'Calma, moramos em apartamento. Melhor não incomodar a velha do quarto andar(ela é pior que a de Duplex)'. O desespero tomou conta de mim e eu disse: 'Teco, arromba' e instantaneamente tapei os ouvidos. Três pancadas depois a porta abriu."
Luciana Peril, 41 anos, professora, vulgo "mamis".
"Eu estava assistindo The Mentalist no meu quarto quando mamãe me chamou desesperadamente, pois a porta de seu quarto havia sido trancada pela força do vento. Na tentativa de abrí-la, pegamos duas chaves de fenda e começamos a cutucar. Mas não funcionou. Então mamãe me deu o aval para arrombar a porta. Daí, como nas reportagens policiais de Marcelo Rezende (eu ouvi em minha mente a frase "corta pra mim" na voz dele) tive a ideia de arrombar a porta com os pés, como nas cenas de filme policial. No primeiro chute, quase não se mexeu. No segundo, afroxou. No terceiro, acabei com ela. Naquele momento me senti o Jackie Chan do Arsenal. Mas acabei gritando: ' É Zé Pequeno,
Marco Antonio, 15 anos, estudante, conhecido como "Teco" ou então "irmão de Luma", que finalmente mostrou que praticar jiujitsu tem alguma utilidade.
"Que
Marcos Antonio, 51 anos, autonomo, vulgo "papai".
Kkkkk, estou rindo de verdade com seu post, Luma. Primeiro, fiquei imaginando "a velha do quarto andar" ouvindo o barulho de uma porta arrombada, seguida pela expressão "É Zé Pequeno, porra". COITADA! A velha deve estar tremendo até agora.
ResponderExcluirSegundo: Que azar da Luciana, a porta ser trancada e as roupas por passar terem ficado do lado de fora. Se pelo menos, as roupas amarrotadas tivessem ficado DENTRO do quarto, seria vantagem deixar a porta trancada por uns dias.
E por último, descobri que eu e Marco Antônio temos algo em comum:não perco "The Mentalist". É muito legal! Patrick Jane teria aberto a porta com um grampo, mas como no Brasil é diferente, Marco Antônio deu um desfecho a la "Cidade de Deus". kkkk Maneiríssimo. me diverti com seu post. Bjs