4 de outubro de 2011

Atchim


Desisto. Descobri que se ficar esperando algo bom e animo pra postar nesse blog, nunca que irei fazê-lo. 

Não é isso que é preciso. É preciso dizer o que eu penso durante o dia quando falo “vou postar isso” independente de ficar quebrando a cabeça pra encontrar a melhor maneira.

Ultimamente uma gripe maligna atingiu minha casa. E eu já estou cansada de ouvir minha mãe e meus coleguinhas da universidade me dizerem que eu deveria ter tomado a vacina da Influenza em maio, já que teria direito por ser uma “profissional da saúde”. Profissional da saúde. Uhum, senta lá.
Sou uma profissional tão ineficaz que no dia que eu ia fazer trabalho voluntário fiquei doente. Ótimo isso.
( Falando nisso uma coisa engraçada aconteceu. Minha tia me liga e pergunta: “Luma, to com uma dor nas costas horrível, que escorrega pro ouvido, pros olhos, pra cabeça, pros braços. Que remédio você acha que eu devo tomar?” Eu apenas virei pra minha tia e falei : “Sinto muito mas ainda to no 2º período de faculdade. Nem sei como paracetamol atua.”
Provavelmente uma dor de trajeto doido como essa será um enigma até pro House)

Não agüento mais ouvir tosses. Aqui em casa, com os quatro componentes desse recinto atingidos pela enfermidade, tosse é como um coro. Um começa a tossir na cozinha e outro continua na sala, e outro no quarto e outro... Tá, o quarto não tosse. Na verdade, realmente os quatro ainda não tossiram juntos, no máximo 3. Tá, isso foi horrível.

E o pior é que essa semana eu teoricamente estaria de férias. Sem matéria pra estudar, sem aulas. O mundo seria perfeito se eu tivesse saúde e dinheiro. Ah, como seria.

Mas também passamos por situações engraçadas, como as em que papai insistia em fugir do vírus. Separou seu copo, seu cobertor, foi dormir no sofá (segundo ele, dormir ao lado de mamãe nessa situação não era seguro). Evitava falar com a gente muito perto, tomou quilos de vitaminas e ainda manteve todas as janelas abertas mesmo que fizesse 10ºC as 3 da manhã.
Mas é claro que não adiantou. Porque no sábado o pobre homem também caiu sentindo os sintomas da maligna doença.

Pois é, xarope aqui em casa tá bombando mais que energético em rave. Eu tava até comentando com Teco que estamos parecendo a família do Chris no episódio em que todos  ficam gripados (fala sério, minha família é muito igual a deles). Papai até deu uma de Julius e nos obrigou a tomar um suco estranho com cenoura, laranja e beterraba.

Essas situações me lembram quando, em épocas de gripe suína (ops! Gripe A), meu pai teve que me levar ao otorrino pra fazer a minha revisão pós-cirurgia (eu tinha acabado de retirar as tonsilas, vulgas amígdalas, o que foi extremamente incômodo). Chegamos a clínica especializada e otorrinolaringologia onde meu cirurgião clinicava. Papai me deixou lá, sozinha e com dor, disse “não toque em nada, não fique perto das pessoas” e foi pro carro, onde fechou todos os vidros, já que estava estacionado em frente a uma sede de gripados. Quando eu deixei o consultório e entrei no carro, papai abriu todos os vidros e dirigiu em alta velocidade, como se eu estivesse trazendo contaminação pra ele. Pois é, amor paternal encontra seus limites na auto-preservação.

Beijos, qualquer dia a gente se fala.

2 comentários:

  1. HAHAHAHAHA. Seu pai é uma comédia!

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  2. Luma, descobri outro dia que existe um tipo de "dor que anda" chamada fibromialgia. Mas algumas pessoas desenvolvem carências afetivas que repercutem no corpo, fazendo a dor a cada hora aparecer em um lugar - dores psicossomáticas! Acho que sua tia, a princípio precisa de atenção ;)
    Concordo com a Fran, seu pai é uma comédia!! (rs*)
    Bom fim de semana! Beijus,

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4 de outubro de 2011

Atchim


Desisto. Descobri que se ficar esperando algo bom e animo pra postar nesse blog, nunca que irei fazê-lo. 

Não é isso que é preciso. É preciso dizer o que eu penso durante o dia quando falo “vou postar isso” independente de ficar quebrando a cabeça pra encontrar a melhor maneira.

Ultimamente uma gripe maligna atingiu minha casa. E eu já estou cansada de ouvir minha mãe e meus coleguinhas da universidade me dizerem que eu deveria ter tomado a vacina da Influenza em maio, já que teria direito por ser uma “profissional da saúde”. Profissional da saúde. Uhum, senta lá.
Sou uma profissional tão ineficaz que no dia que eu ia fazer trabalho voluntário fiquei doente. Ótimo isso.
( Falando nisso uma coisa engraçada aconteceu. Minha tia me liga e pergunta: “Luma, to com uma dor nas costas horrível, que escorrega pro ouvido, pros olhos, pra cabeça, pros braços. Que remédio você acha que eu devo tomar?” Eu apenas virei pra minha tia e falei : “Sinto muito mas ainda to no 2º período de faculdade. Nem sei como paracetamol atua.”
Provavelmente uma dor de trajeto doido como essa será um enigma até pro House)

Não agüento mais ouvir tosses. Aqui em casa, com os quatro componentes desse recinto atingidos pela enfermidade, tosse é como um coro. Um começa a tossir na cozinha e outro continua na sala, e outro no quarto e outro... Tá, o quarto não tosse. Na verdade, realmente os quatro ainda não tossiram juntos, no máximo 3. Tá, isso foi horrível.

E o pior é que essa semana eu teoricamente estaria de férias. Sem matéria pra estudar, sem aulas. O mundo seria perfeito se eu tivesse saúde e dinheiro. Ah, como seria.

Mas também passamos por situações engraçadas, como as em que papai insistia em fugir do vírus. Separou seu copo, seu cobertor, foi dormir no sofá (segundo ele, dormir ao lado de mamãe nessa situação não era seguro). Evitava falar com a gente muito perto, tomou quilos de vitaminas e ainda manteve todas as janelas abertas mesmo que fizesse 10ºC as 3 da manhã.
Mas é claro que não adiantou. Porque no sábado o pobre homem também caiu sentindo os sintomas da maligna doença.

Pois é, xarope aqui em casa tá bombando mais que energético em rave. Eu tava até comentando com Teco que estamos parecendo a família do Chris no episódio em que todos  ficam gripados (fala sério, minha família é muito igual a deles). Papai até deu uma de Julius e nos obrigou a tomar um suco estranho com cenoura, laranja e beterraba.

Essas situações me lembram quando, em épocas de gripe suína (ops! Gripe A), meu pai teve que me levar ao otorrino pra fazer a minha revisão pós-cirurgia (eu tinha acabado de retirar as tonsilas, vulgas amígdalas, o que foi extremamente incômodo). Chegamos a clínica especializada e otorrinolaringologia onde meu cirurgião clinicava. Papai me deixou lá, sozinha e com dor, disse “não toque em nada, não fique perto das pessoas” e foi pro carro, onde fechou todos os vidros, já que estava estacionado em frente a uma sede de gripados. Quando eu deixei o consultório e entrei no carro, papai abriu todos os vidros e dirigiu em alta velocidade, como se eu estivesse trazendo contaminação pra ele. Pois é, amor paternal encontra seus limites na auto-preservação.

Beijos, qualquer dia a gente se fala.

2 comentários:

  1. HAHAHAHAHA. Seu pai é uma comédia!

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  2. Luma, descobri outro dia que existe um tipo de "dor que anda" chamada fibromialgia. Mas algumas pessoas desenvolvem carências afetivas que repercutem no corpo, fazendo a dor a cada hora aparecer em um lugar - dores psicossomáticas! Acho que sua tia, a princípio precisa de atenção ;)
    Concordo com a Fran, seu pai é uma comédia!! (rs*)
    Bom fim de semana! Beijus,

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