29 de novembro de 2009

Nina & Caio, Parte III

Parte III

Entrei em casa cantando feito uma idiota. Só não me lembro agora qual era a música. Mas era uma música bem ridícula, não estou brincando.

Como entrei pela porta da cozinha, fui direto lavar as mãos na pia e depois pegar um copo de água na geladeira. Acho que pelo fato de ter me escutando entrar em casa e pior, cantando, Marina veio lá de dentro falar comigo.

- Posso saber o que aconteceu? – ela perguntou enquanto saía do corredor, chegando à cozinha.

- A melhor coisa do mundo, Mari! – respondi sorrindo.

- Oh, meu Deus, acabou a fome no mundo? Fidel Castro morreu? Acabou o talibã?

- Não, melhor!

Lavei o copo que bebi água, coloquei no porta-copo e fui andando em direção à sala. Marina veio atrás de mim:

- Me conta logo criatura!

- Amanhã eu vou sair com o Caio! – eu disse suspirando enquanto caía no grande pufe laranja que havia no canto, ao lado da televisão.

- NÃO ACREDITO! HÁ! – ela gritou.

- Eu que vou sair com o cara que eu amo e você que grita?- dei uma pausa. – Peraí, tem alguém em casa?

- Tem eu e você, Nina.

- Não, eu quis dizer além da gente, né?

- Não. Mas me conta como foi isso. Eu sabia que uma hora ele não iria resistir a ti, amiga!

Esse “ti” da Marina é tão fofo! Nessas horas eu queria ser gaúcha que nem ela, só pra falar “ti” desse jeito.

Me levantei e contei à Marina. Quero dizer, contei que eu tinha vindo de carona com ele e que depois ele me chamou pra sair e tal. O lance é que eu contei encenando.

- ... aí ele não acreditava, sabe? Ficava falando “quero dizer” toda hora, uma coisa tão meiga!

- Você tá parecendo uma menina de doze anos! – ela deu uma risada.- Mas e aí, você ficaram?

- É, não. – eu disse desanimada enquanto caía no sofá. – Ai, vai ver é isso, Mari!

- Isso o quê?

- Ele não me chamou pra sair, sair mesmo, quero dizer, do jeito que eu gostaria. Vai ver ele me chamou pra sair porque quer me mostrar algum lugar mesmo, mas sem romantismo, só como amigos, sabe?

- Não to entendendo, Nina.

- Como não? Ele não me chamou porque se interessa por mim. É isso, ele só me quer como amiga mesmo. Porque senão, vai ver ele teria ficado comigo, sabe como é.

- Você ta viajando.

- Não to nada. Mas pensa comigo, se...

Nessa hora fui interrompida pelo telefone que tocava. Marina se levantou e foi atender:

- Alô? – pausa – Ah, oi. – pausa – Não, ela já está dormindo. – É tia, a senhora sabe como é. Medicina é super cansativo, a Fernanda tem que dormir sempre que dá, coitada. – pausa. – Pode deixar que eu aviso a ela. – pausa – Uhum, não se preocupa, amanhã ela te liga. – pausa – Fica tranqüila, tia, não vou me esquecer. Ah, e manda um beijo pra mamãe. – pausa – Beijo, tchau.

Ela desligou o telefone.

- Onde que a Fê está afinal?

- Ah, hoje ela não dorme em casa. Saiu com o Miguel.

- Coitada da sua tia. Não entendo como vocês duas conseguem ser tão diferentes sendo da mesma família.

- Nem eu entendo, Nina.

- Ok, voltando ao assunto. – continuei falando enquanto fui à cozinha e voltei com uma maçã. – Isso não está certo. O comportamento do Caio, quero dizer. Ouve bem Mari, eu já tive cinco namorados, isso desde os 13. Sem contar o que não se tornou oficial. Eu tenho experiência nisso, sabe?

- Vai começar com neurose de novo?

- Não é neurose. É que você é muito nova. Acha que o mundo é um conto de fadas. – dei uma mordida na maçã e continuei falando de boca cheia – Ele é um homem, amiga. Tem 25 anos.

- Eu não sou nenhuma idiota. Não é porque eu tenho 17 e nunca tive um relacionamento duradouro que eu não entendo nada.

- Ah é, você vê novela.

- Não tem graça nenhuma, Nina. Vamos acabar com isso e ir dormir porque já são meia-noite e eu tenho um monte de coisas pra fazer amanhã.

- O que você vai fazer amanhã? – perguntei. Afinal, desde quando Marina têm algum programa nos fins de semana?

- Eu tenho que... que... visitar minha tia. Não a mãe da Fernanda. A minha tia por parte de pai.

- Eu não sabia que você tinha parentes no Rio.

- Tá vendo? E você acha que sabe de tudo. Minha tia mora na Tijuca.

- E você sabe chegar lá? – perguntei.

- Sei, eu me viro.

- Tá legal. Tá, vou tentar dormir né? Amanhã tenho que ver a vovó no hospital, adiantar um trabalho, marcar hora no salão, porque eu estou péssima.

- Ah, é você está péssima, ta mesmo. O que é isso? Ah, é você tem um fio de cabelo em pé, uhum. – Marina me disse com ironia e foi pro quarto dela.

Depois disso tomei meu banho e fui dormir. Fernanda não iria dormir em casa. E Juliana estava fora também, o que significava o meu quarto só pra mim! Eba!


P.S.: Sei que essa história está chata pelo fato de eu estar explicando muito a vida da Nina e com o Caio aparecendo pouco. Mas isso é importante para que entendam como é a rotina da Nina, como é a personalidade dela.

23 de novembro de 2009

Nina & Caio, Parte II

Gente, aí vai mais um pedacinho de Nina & Caio


- Quer sair comigo?


Parte II

- Hum, quê?

Eu me fingi de desentendida e comecei a tirar o cinto de segurança. É porque vai que eu invento de sorrir e correr dizer um sim e ele tava zoando com a minha cara. Isso acontece em filmes adolescentes, eu já assisti.

- Eu tava pensando se você queria sair comigo amanhã, sabe?

Eu tentei juntar as idéias. Peraí, o Caio realmente estava me chamando para sair? Isso REALMENTE estava acontecendo? Acho que como eu fiquei parecendo uma idiota ele continuou, meio que se justificando:

- É que eu conheço um lugar que é a sua cara, Nina. A sua cara mesmo. E aí eu achei que seria legal você conhecer. Porque você gosta de lugares assim. – ele parecia nervoso. – Quero dizer, eu acho que gosta. Quero dizer, de lugares como esse que eu conheço. E, não precisa se preocupar, é como amigos, mesmo. Quero dizer, como amigos, sabe? E...

- Seria ótimo. – eu respondi sorrindo.

Ele estava nervoso. Por estar falando comigo! Isso não é fofo? E ele disse “quero dizer” várias vezes. Ótimo, isso significa que se eu quiser, eu posso ficar no controle da relação. É, eu é quem mando. Tá, isso soou maquiavélico. E não é porque O Príncipe, de Maquiavel é o meu livro preferido que eu sou maquiavélica. Eu sou uma pessoa sociável e de bom coração. Sou mesmo.

- Tá, que horas eu posso passar aqui pra te pegar então?

- Ah, não sei, que horas pode ser pra você?

- Às oito? – ele perguntou.

- Ótimo pra mim.

Me inclinei e dei um beijo no rosto dele:

- Te vejo amanhã. – e saí do carro.

Enquanto eu estava na portaria do prédio, dei uma olhada pro carro dele, que ainda estava parado na calçada. Ele sorriu pra mim pela janela aberta. Sorri de volta e entrei no prédio.

- Seu Pedro, não está uma linda noite? – cumprimentei o porteiro, um senhor de uns 60 anos, baixinho e bigodudo, porém simpático.

- Com certeza. Cheia de estrelas. – ele me respondeu.

Entrei no elevador e fui até o apartamento, sorrindo feito uma criança boba. Fala sério, EU NÃO SOU A PESSOA MAIS SORTUDA DA FACE DA TERRA?

21 de novembro de 2009

haapy birthday?

hoje é meu aniversário e eu fui nos jornais online ver qual o tipo de noticia que havia hoje.
Sério, eu devo ser muito azarada mesmo!

O Globo online Brasil:
- Aluna é suspeita de envenenar água dos professores em MG
- Piloto de avião agrícola bate em fios e morre no RS
- Câmera flagra PM agredindo motociclista em SC
- Jovens descobrem que foram trocados em maternidade de SP
- Chuvas e vendavais deixam 8 mortos no sul do país
- Sepultura é violada em ritual religioso no RS
- Ladrões instalam explosivo em empresa na BA
- Bandidos usam granada para roubar carro forte em PE

preciso postar os outros sites?

Acho que vou ali fazer uma oração, cara..

14 de novembro de 2009

Nina & Caio - Parte I

Qual seria o segredo de um encontro ideal? E o de um relacionamento perfeito? O que é romantismo pra você?
São questões assim que pretendo abordar em Nina & Caio, um conto que quero desenvolver com o tempo. Hoje quero postar a primeira parte dele. Boa leitura!

Nina & Caio

Eu já estava saindo da faculdade. Essa rotina de trabalhar durante o dia e cursar Jornalismo à noite era bastante cansativa. Se bem que não era bem trabalho. Era apenas meu estágio. Mas eu trabalho mais do que os funcionários efetivos daquele jornal, então o que eu faço durante o dia pode ser considerado trabalho. Quero dizer, eu acho.

- Quer uma carona para a república, Nina?

Era o Caio que me chamava. Ele é um amor mesmo. Mas eu acho que ele mal sabe que eu existo. Na verdade ele até sabe que eu existo. A diferença é que não do jeito que eu sei que ele existe. Nem que eu seja apaixonada por ele. Isso é patético. É só algo diferente.

- Você vai pra lá agora? Porque eu não quero te atrapalhar, você sabe.

- Deixa de bobeira, eu vou para Icaraí de qualquer jeito. Vamos logo, é perigoso você andando sozinha por aí.

Entrei no carro e agradeci. Logo em seguida ele me deu um beijo no lado esquerdo do rosto. Deve ser por isso que ele me vê como um amigo. Você não leu errado. Deve ser algum amigo homem, porque ele não se interessa por mim. Afinal, quem se interessaria por uma garota que vai ao Maracanã quase todo domingo ver qualquer jogo? Seja Vasco, Fluminense, Flamengo ou Botafogo, eu estou sempre lá. É o espetáculo do futebol. Além do fato de eu não usar maquiagem ou fazer escova. Mas se for para Caio se interessar um dia por mim, vai ter que ser do jeito que eu sou. Sem maquiagem e respeitando meu futebol, ele é sagrado. Ei, mas o que eu estou falando? Eu nem estou apaixonada por ele, não é mesmo? Pois é, porque eu não estou.

No meio do caminho, o celular dele tocou. E ele atendeu no trânsito. Isso é ilegal. Mas foi sexy. Meu Deus, o que eu sou? Uma vândala? Uma bandida? É, acho que é isso que eu sou. Ou estou me tornando.

- Tá, eu estou indo pra aí. – ele disse na linha. E depois voltando-se para mim. – Que droga!

- Que foi? – eu só quis manter a conversa, porque, bem, eu já tinha problema demais para saber o dos outros.

- Eu vou ter que voltar pro campus pra pegar uns papéis com o Gustavo. Mas fica tranqüila que eu te deixo em casa primeiro.

- Não precisa se preocupar comigo, eu posso me virar. Quero dizer, eu posso pegar um ônibus, você sabe que eu não quero te atrapalhar...

Foi aí que eu percebi que o carro parou. Em frente ao apartamento que eu estava dividindo com mais três amigas. O que não faz dali uma república, pelo menos ao meu ver. Mas a Ju, uma das meninas, se refere assim. E por conseqüência, o Caio, que é veterano em Direito, estuda com ela.E pegou esse hábito.

- Obrigada. – eu disse enquanto tirava o cinto de segurança. – Valeu mesmo, Caio.

Mas antes de eu sair do carro, ele olhou pra mim rindo e disse:

- O que você pretende fazer amanhã?

Vejamos, amanhã é sábado. Tenho que visitar a vovó que está no hospital devido a seu terceiro infarto. Depois tenho que passar no jornal pra ver se tem alguma coisa que eu possa fazer. E tenho que fazer um trabalho surreal para quarta-feira. Tipo, super tranqüilo, não?

- Eu? Não sei. Por quê?

- Quer sair comigo?



continua..

8 de novembro de 2009

Criticas ao mundo

Vamos lá, como está a minha vida agora?
Vejamos, um seminário de espanhol, três trabalhos de biologia, um documentário de sociologia, um relatório de geografia, provas finais chegando, eu boiando em física..
Ah, e ainda a dúvida se vou ou não vou, ou não vai dar pra ir ou sei lá o que pra Unicamp participar da Olimpiada de Historia!

E o que eu estou fazendo aqui? Ah, simples, essa coisa de blog parece uma sessão de análise!
Sem pagar psicólogo! Cara, vocês já viram o quanto um psicólogo é caro? E aqui é gratuito! Claro que num psicólogo eu falaria coisas que aqui não falo nem sob tortura (se bem que dependendo da tortura..).

E tudo isso está me estressando demais! Então nada melho que análise a 0800!

Além de tudo, quando fiz isso aqui prometi a mim mesma que faria pelo menos um post por semana. A princípio queria dar uma de escritora e escrever coisas cabeças, mas é tão chato!
Quero dizer, pra que que eu vou fazer um monte de textos com palavras difíceis se usar a linguagem do dia-a-dia é tão mais fácil?

Bem, não quero complicar as coisas, apesar de saber que sei fazer isso o tempo todo.

Ok, mas para não fazer mais um post inútil, e como eu não tenho muita idéia de contos ou algo do tipo no momento (nem tempo de elaborar..), vou escrever algo sobre o meu jeito de encarar algumas coisas do dia-a-dia, tudo bem?
Se não tiver, sinto muito, quando você ler eu já vou ter escrito mesmo, e você decide se continua a ler ou não.

Quando eu for neurocientista(sonho de consumo), eu quero ver se entendo algumas coisas como as seguintes questões:
1 - Por que estourar plástico bolha é tão prazeroso?
2 - Por que o barulhinho do velcro é tão bom?
3 - Por que o barulho de isopor irrita algumas pessoas e a outras isso é indiferente? Será que tem a ver com a genética?

Algumas críticas pessoais a coisas que as pessoas gostam:

1 . Meninas adolescentes, por que vocês amam revista Capricho? Alguém pode me explicar, pelo amor de Deus? A revista é:
- 80% propaganda de vestidos caríssimos que só caem bem em corpos magrelos. Quero dizer, além de ser magrela, você tem que ser rica para comprá-los. Vale a pena? Alguém conquistou o mundo por usar aquele vestido? Isso é falta de personalidade pra mim, sinto muito.
- 5% se referem a matérias idiotas, tipo: "Só transe com quem você ama e usando camisinha". Você precisa gastar dinheiro comprando uma revista que te diga isso? Cara, isso é senso comum!
- 5% se referem a matérias do tipo: " Conquiste aquele cara". Aí eles mandam você fazer um monte de coisas que você tá cansada de fazer, não é verdade? E que no fim das contas nunca dão certo, porque se "aquele cara" ficar a fim de você não vai ser por causa de nada que a revista disse, pode ter certeza.
- 8% falam de artistas pop do momento, pra quem você dá grana comprando CD's, DVD's, indo a shows. Aí eles compram drogas. Com o seu dinheiro. Financiam o tráfico, as Farc e as balas perdidas que matam as criancinhas inocentes das favelas.
- 2% matéria útil.

2 . Por que um cara romântico de filme ou novela tem que abrir a porta do carro? E ainda tem gente que sonha com isso! Quero dizer, com um homem que abra a porta do carro. Eu, particularmente, acho isso uma atitude muito machista. Porque, se você pensar bem, há uma mensagem subliminar que diz: "Você, por ser uma mulher, não é capaz de abrir a porta de um carro. Isso é cansativo para você. Deixa, que eu sou forte e abro, já que você é fraca." Toda população mundial vai discordar de mim, e quero ver alguém me trazer um bom argumento que me faça mudar de idéia.

3. O Rio de Janeiro está fervendo, literalmente. Lá na escola, alguém disse que um jornal afirmava que a temperatura de sensação térmica estava em torno de 46ºC. Tem noção? É quase um Saara!
Pois aí vai todo mundo pra praia. Mas qual o problema se praia combina com calor?
O lance é que não combina não. Porque vai todo mundo pra praia e a praia fica lotada. Aí aquele bando de gente, inventa de fazer suas necessidades, digamos assim, na água. E a água fica nojenta! Cheia de doenças, bactérias, sem cloro algum pra esterilizar aquilo!
Aí a pessoa vai pegar um sol. Tipo, logo agora que a camada de ozônio tá sendo corroída e os raios ultravioletas estão a todo vapor! Aí o cara fica todo queimado e à noite fica ardendo, por mais protetor solar que passe, e tem que ligar o ar condicionado, os ventiladores, a pele descasca e a criatura reclama da vida.
E por falar em protetor solar, acho que esse vai ser o tema da próxima crítica.

4 . Maioria das pessoas não usa protetor solar. Tem o pessoal que diz que não precisa porque é moreno e blá, blá, blá. Na verdade, eles são um bando de pão duros que não podem ou não querem gastar dinheiro comprando o protetor que, convenhamos, é bem caro!
Só que essas pessoas não vêem problema algum em comprarem várias latinhas de cerveja superfaturadas que são vendidas na praia!
Ou seja, não tem dinheiro para comprar protetor solar, mas têm pra encher a cara!
O pior é quando esse pessoal sai da praia dirigindo, cheio de álcool na corrente sanguínea e fazendo besteiras no trânsito!


Gostaria de escrever mais hoje, mas como disse lá no começo, tô cheia de deveres, trabalho, provas e outras coisas que estragam o ambiente escolar. Afinal, acho que todo mundo gosta da escola. Se ela não tivesse lições, trabalhos e provas, seria muito bom. Mas isso é sonho, vamos acordar, Luma!

1 de novembro de 2009

Fé em Deus

Minha nossa, como essa coisa de blog é viciante! Demais mesmo. Nem tenho criatividade ou tempo pra escrever aqui, fico no blog de todo mundo, sempre dando uma olhadinha..
Mas pro meu blog não ficar muito abandonado, quero colocar aqui uma historinha que a minha mãe me contou essa semana.

" Era uma vez uma mulher muito pobre em dinheiro, mas que tinha muita fé em Deus. Vamos chamá-la de hum, deixe-me ver, Lúcia, ok? Então Lúcia e sua família estavam passando por muitas dificuldades e eles precisavam muito de ajuda, de alimentos, porque seus filhos passavam fome.

Havia na mesma cidade um homem sem fé alguma, que podemos chamá-lo de, supomos, Carlos. O Carlos não acreditava na existência de Deus e achava ridículo as pessoas que acreditavam. Carlos era um homem bastante rico e importante.

Lúcia foi até a rádio da cidade pedir doações. Ela pedia mantimentos e expicava a situação em que vivia. Carlos escutava rádio no momento e ouviu o pedido de Lúcia.

Carlos, para zombar da mulher pobre que muita fé tinha, armou um plano. Comprou bastante comida e mandou que seus empregados entregassem na casa de Lúcia, como uma doação. Quando Lúcia lhes perguntasse quem havia mandado a doação, eles deveriam responder que fora o Diabo, como forma de provocá-la.

Os empregados cumpriram o que lhes foi ordenado. Chegaram ao humilde casebre de Lúcia pela manhã do dia seguinte. Lúcia pareceu muito contente ao ver o que havia a sua frente.

- Entrega para a senhora. - um dos empregados disse.

- Obrigada, senhores. - e então ela olhou aos céus. - Obrigada meu Deus.

- A senhora não gostaria de saber quem decidiu ajudá-la? - o outro empregado perguntou. Ele já estava a postos para responder que a ajuda era proveniente do Diabo, quando Lúcia o interrompeu.

- Não, meu filho, muito obrigada. Não preciso saber. Afinal, quando Deus manda, até o Diabo obedece, não é mesmo? "

moral da história: Deus age sobre nós o tempo todo, basta você prestar a atenção. Quem colocou esse plano "mal" na cabeça do Carlos foi o próprio Deus com o objetivo de dessa forma ajudar Lúcia.

29 de novembro de 2009

Nina & Caio, Parte III

Parte III

Entrei em casa cantando feito uma idiota. Só não me lembro agora qual era a música. Mas era uma música bem ridícula, não estou brincando.

Como entrei pela porta da cozinha, fui direto lavar as mãos na pia e depois pegar um copo de água na geladeira. Acho que pelo fato de ter me escutando entrar em casa e pior, cantando, Marina veio lá de dentro falar comigo.

- Posso saber o que aconteceu? – ela perguntou enquanto saía do corredor, chegando à cozinha.

- A melhor coisa do mundo, Mari! – respondi sorrindo.

- Oh, meu Deus, acabou a fome no mundo? Fidel Castro morreu? Acabou o talibã?

- Não, melhor!

Lavei o copo que bebi água, coloquei no porta-copo e fui andando em direção à sala. Marina veio atrás de mim:

- Me conta logo criatura!

- Amanhã eu vou sair com o Caio! – eu disse suspirando enquanto caía no grande pufe laranja que havia no canto, ao lado da televisão.

- NÃO ACREDITO! HÁ! – ela gritou.

- Eu que vou sair com o cara que eu amo e você que grita?- dei uma pausa. – Peraí, tem alguém em casa?

- Tem eu e você, Nina.

- Não, eu quis dizer além da gente, né?

- Não. Mas me conta como foi isso. Eu sabia que uma hora ele não iria resistir a ti, amiga!

Esse “ti” da Marina é tão fofo! Nessas horas eu queria ser gaúcha que nem ela, só pra falar “ti” desse jeito.

Me levantei e contei à Marina. Quero dizer, contei que eu tinha vindo de carona com ele e que depois ele me chamou pra sair e tal. O lance é que eu contei encenando.

- ... aí ele não acreditava, sabe? Ficava falando “quero dizer” toda hora, uma coisa tão meiga!

- Você tá parecendo uma menina de doze anos! – ela deu uma risada.- Mas e aí, você ficaram?

- É, não. – eu disse desanimada enquanto caía no sofá. – Ai, vai ver é isso, Mari!

- Isso o quê?

- Ele não me chamou pra sair, sair mesmo, quero dizer, do jeito que eu gostaria. Vai ver ele me chamou pra sair porque quer me mostrar algum lugar mesmo, mas sem romantismo, só como amigos, sabe?

- Não to entendendo, Nina.

- Como não? Ele não me chamou porque se interessa por mim. É isso, ele só me quer como amiga mesmo. Porque senão, vai ver ele teria ficado comigo, sabe como é.

- Você ta viajando.

- Não to nada. Mas pensa comigo, se...

Nessa hora fui interrompida pelo telefone que tocava. Marina se levantou e foi atender:

- Alô? – pausa – Ah, oi. – pausa – Não, ela já está dormindo. – É tia, a senhora sabe como é. Medicina é super cansativo, a Fernanda tem que dormir sempre que dá, coitada. – pausa. – Pode deixar que eu aviso a ela. – pausa – Uhum, não se preocupa, amanhã ela te liga. – pausa – Fica tranqüila, tia, não vou me esquecer. Ah, e manda um beijo pra mamãe. – pausa – Beijo, tchau.

Ela desligou o telefone.

- Onde que a Fê está afinal?

- Ah, hoje ela não dorme em casa. Saiu com o Miguel.

- Coitada da sua tia. Não entendo como vocês duas conseguem ser tão diferentes sendo da mesma família.

- Nem eu entendo, Nina.

- Ok, voltando ao assunto. – continuei falando enquanto fui à cozinha e voltei com uma maçã. – Isso não está certo. O comportamento do Caio, quero dizer. Ouve bem Mari, eu já tive cinco namorados, isso desde os 13. Sem contar o que não se tornou oficial. Eu tenho experiência nisso, sabe?

- Vai começar com neurose de novo?

- Não é neurose. É que você é muito nova. Acha que o mundo é um conto de fadas. – dei uma mordida na maçã e continuei falando de boca cheia – Ele é um homem, amiga. Tem 25 anos.

- Eu não sou nenhuma idiota. Não é porque eu tenho 17 e nunca tive um relacionamento duradouro que eu não entendo nada.

- Ah é, você vê novela.

- Não tem graça nenhuma, Nina. Vamos acabar com isso e ir dormir porque já são meia-noite e eu tenho um monte de coisas pra fazer amanhã.

- O que você vai fazer amanhã? – perguntei. Afinal, desde quando Marina têm algum programa nos fins de semana?

- Eu tenho que... que... visitar minha tia. Não a mãe da Fernanda. A minha tia por parte de pai.

- Eu não sabia que você tinha parentes no Rio.

- Tá vendo? E você acha que sabe de tudo. Minha tia mora na Tijuca.

- E você sabe chegar lá? – perguntei.

- Sei, eu me viro.

- Tá legal. Tá, vou tentar dormir né? Amanhã tenho que ver a vovó no hospital, adiantar um trabalho, marcar hora no salão, porque eu estou péssima.

- Ah, é você está péssima, ta mesmo. O que é isso? Ah, é você tem um fio de cabelo em pé, uhum. – Marina me disse com ironia e foi pro quarto dela.

Depois disso tomei meu banho e fui dormir. Fernanda não iria dormir em casa. E Juliana estava fora também, o que significava o meu quarto só pra mim! Eba!


P.S.: Sei que essa história está chata pelo fato de eu estar explicando muito a vida da Nina e com o Caio aparecendo pouco. Mas isso é importante para que entendam como é a rotina da Nina, como é a personalidade dela.

23 de novembro de 2009

Nina & Caio, Parte II

Gente, aí vai mais um pedacinho de Nina & Caio


- Quer sair comigo?


Parte II

- Hum, quê?

Eu me fingi de desentendida e comecei a tirar o cinto de segurança. É porque vai que eu invento de sorrir e correr dizer um sim e ele tava zoando com a minha cara. Isso acontece em filmes adolescentes, eu já assisti.

- Eu tava pensando se você queria sair comigo amanhã, sabe?

Eu tentei juntar as idéias. Peraí, o Caio realmente estava me chamando para sair? Isso REALMENTE estava acontecendo? Acho que como eu fiquei parecendo uma idiota ele continuou, meio que se justificando:

- É que eu conheço um lugar que é a sua cara, Nina. A sua cara mesmo. E aí eu achei que seria legal você conhecer. Porque você gosta de lugares assim. – ele parecia nervoso. – Quero dizer, eu acho que gosta. Quero dizer, de lugares como esse que eu conheço. E, não precisa se preocupar, é como amigos, mesmo. Quero dizer, como amigos, sabe? E...

- Seria ótimo. – eu respondi sorrindo.

Ele estava nervoso. Por estar falando comigo! Isso não é fofo? E ele disse “quero dizer” várias vezes. Ótimo, isso significa que se eu quiser, eu posso ficar no controle da relação. É, eu é quem mando. Tá, isso soou maquiavélico. E não é porque O Príncipe, de Maquiavel é o meu livro preferido que eu sou maquiavélica. Eu sou uma pessoa sociável e de bom coração. Sou mesmo.

- Tá, que horas eu posso passar aqui pra te pegar então?

- Ah, não sei, que horas pode ser pra você?

- Às oito? – ele perguntou.

- Ótimo pra mim.

Me inclinei e dei um beijo no rosto dele:

- Te vejo amanhã. – e saí do carro.

Enquanto eu estava na portaria do prédio, dei uma olhada pro carro dele, que ainda estava parado na calçada. Ele sorriu pra mim pela janela aberta. Sorri de volta e entrei no prédio.

- Seu Pedro, não está uma linda noite? – cumprimentei o porteiro, um senhor de uns 60 anos, baixinho e bigodudo, porém simpático.

- Com certeza. Cheia de estrelas. – ele me respondeu.

Entrei no elevador e fui até o apartamento, sorrindo feito uma criança boba. Fala sério, EU NÃO SOU A PESSOA MAIS SORTUDA DA FACE DA TERRA?

21 de novembro de 2009

haapy birthday?

hoje é meu aniversário e eu fui nos jornais online ver qual o tipo de noticia que havia hoje.
Sério, eu devo ser muito azarada mesmo!

O Globo online Brasil:
- Aluna é suspeita de envenenar água dos professores em MG
- Piloto de avião agrícola bate em fios e morre no RS
- Câmera flagra PM agredindo motociclista em SC
- Jovens descobrem que foram trocados em maternidade de SP
- Chuvas e vendavais deixam 8 mortos no sul do país
- Sepultura é violada em ritual religioso no RS
- Ladrões instalam explosivo em empresa na BA
- Bandidos usam granada para roubar carro forte em PE

preciso postar os outros sites?

Acho que vou ali fazer uma oração, cara..

14 de novembro de 2009

Nina & Caio - Parte I

Qual seria o segredo de um encontro ideal? E o de um relacionamento perfeito? O que é romantismo pra você?
São questões assim que pretendo abordar em Nina & Caio, um conto que quero desenvolver com o tempo. Hoje quero postar a primeira parte dele. Boa leitura!

Nina & Caio

Eu já estava saindo da faculdade. Essa rotina de trabalhar durante o dia e cursar Jornalismo à noite era bastante cansativa. Se bem que não era bem trabalho. Era apenas meu estágio. Mas eu trabalho mais do que os funcionários efetivos daquele jornal, então o que eu faço durante o dia pode ser considerado trabalho. Quero dizer, eu acho.

- Quer uma carona para a república, Nina?

Era o Caio que me chamava. Ele é um amor mesmo. Mas eu acho que ele mal sabe que eu existo. Na verdade ele até sabe que eu existo. A diferença é que não do jeito que eu sei que ele existe. Nem que eu seja apaixonada por ele. Isso é patético. É só algo diferente.

- Você vai pra lá agora? Porque eu não quero te atrapalhar, você sabe.

- Deixa de bobeira, eu vou para Icaraí de qualquer jeito. Vamos logo, é perigoso você andando sozinha por aí.

Entrei no carro e agradeci. Logo em seguida ele me deu um beijo no lado esquerdo do rosto. Deve ser por isso que ele me vê como um amigo. Você não leu errado. Deve ser algum amigo homem, porque ele não se interessa por mim. Afinal, quem se interessaria por uma garota que vai ao Maracanã quase todo domingo ver qualquer jogo? Seja Vasco, Fluminense, Flamengo ou Botafogo, eu estou sempre lá. É o espetáculo do futebol. Além do fato de eu não usar maquiagem ou fazer escova. Mas se for para Caio se interessar um dia por mim, vai ter que ser do jeito que eu sou. Sem maquiagem e respeitando meu futebol, ele é sagrado. Ei, mas o que eu estou falando? Eu nem estou apaixonada por ele, não é mesmo? Pois é, porque eu não estou.

No meio do caminho, o celular dele tocou. E ele atendeu no trânsito. Isso é ilegal. Mas foi sexy. Meu Deus, o que eu sou? Uma vândala? Uma bandida? É, acho que é isso que eu sou. Ou estou me tornando.

- Tá, eu estou indo pra aí. – ele disse na linha. E depois voltando-se para mim. – Que droga!

- Que foi? – eu só quis manter a conversa, porque, bem, eu já tinha problema demais para saber o dos outros.

- Eu vou ter que voltar pro campus pra pegar uns papéis com o Gustavo. Mas fica tranqüila que eu te deixo em casa primeiro.

- Não precisa se preocupar comigo, eu posso me virar. Quero dizer, eu posso pegar um ônibus, você sabe que eu não quero te atrapalhar...

Foi aí que eu percebi que o carro parou. Em frente ao apartamento que eu estava dividindo com mais três amigas. O que não faz dali uma república, pelo menos ao meu ver. Mas a Ju, uma das meninas, se refere assim. E por conseqüência, o Caio, que é veterano em Direito, estuda com ela.E pegou esse hábito.

- Obrigada. – eu disse enquanto tirava o cinto de segurança. – Valeu mesmo, Caio.

Mas antes de eu sair do carro, ele olhou pra mim rindo e disse:

- O que você pretende fazer amanhã?

Vejamos, amanhã é sábado. Tenho que visitar a vovó que está no hospital devido a seu terceiro infarto. Depois tenho que passar no jornal pra ver se tem alguma coisa que eu possa fazer. E tenho que fazer um trabalho surreal para quarta-feira. Tipo, super tranqüilo, não?

- Eu? Não sei. Por quê?

- Quer sair comigo?



continua..

8 de novembro de 2009

Criticas ao mundo

Vamos lá, como está a minha vida agora?
Vejamos, um seminário de espanhol, três trabalhos de biologia, um documentário de sociologia, um relatório de geografia, provas finais chegando, eu boiando em física..
Ah, e ainda a dúvida se vou ou não vou, ou não vai dar pra ir ou sei lá o que pra Unicamp participar da Olimpiada de Historia!

E o que eu estou fazendo aqui? Ah, simples, essa coisa de blog parece uma sessão de análise!
Sem pagar psicólogo! Cara, vocês já viram o quanto um psicólogo é caro? E aqui é gratuito! Claro que num psicólogo eu falaria coisas que aqui não falo nem sob tortura (se bem que dependendo da tortura..).

E tudo isso está me estressando demais! Então nada melho que análise a 0800!

Além de tudo, quando fiz isso aqui prometi a mim mesma que faria pelo menos um post por semana. A princípio queria dar uma de escritora e escrever coisas cabeças, mas é tão chato!
Quero dizer, pra que que eu vou fazer um monte de textos com palavras difíceis se usar a linguagem do dia-a-dia é tão mais fácil?

Bem, não quero complicar as coisas, apesar de saber que sei fazer isso o tempo todo.

Ok, mas para não fazer mais um post inútil, e como eu não tenho muita idéia de contos ou algo do tipo no momento (nem tempo de elaborar..), vou escrever algo sobre o meu jeito de encarar algumas coisas do dia-a-dia, tudo bem?
Se não tiver, sinto muito, quando você ler eu já vou ter escrito mesmo, e você decide se continua a ler ou não.

Quando eu for neurocientista(sonho de consumo), eu quero ver se entendo algumas coisas como as seguintes questões:
1 - Por que estourar plástico bolha é tão prazeroso?
2 - Por que o barulhinho do velcro é tão bom?
3 - Por que o barulho de isopor irrita algumas pessoas e a outras isso é indiferente? Será que tem a ver com a genética?

Algumas críticas pessoais a coisas que as pessoas gostam:

1 . Meninas adolescentes, por que vocês amam revista Capricho? Alguém pode me explicar, pelo amor de Deus? A revista é:
- 80% propaganda de vestidos caríssimos que só caem bem em corpos magrelos. Quero dizer, além de ser magrela, você tem que ser rica para comprá-los. Vale a pena? Alguém conquistou o mundo por usar aquele vestido? Isso é falta de personalidade pra mim, sinto muito.
- 5% se referem a matérias idiotas, tipo: "Só transe com quem você ama e usando camisinha". Você precisa gastar dinheiro comprando uma revista que te diga isso? Cara, isso é senso comum!
- 5% se referem a matérias do tipo: " Conquiste aquele cara". Aí eles mandam você fazer um monte de coisas que você tá cansada de fazer, não é verdade? E que no fim das contas nunca dão certo, porque se "aquele cara" ficar a fim de você não vai ser por causa de nada que a revista disse, pode ter certeza.
- 8% falam de artistas pop do momento, pra quem você dá grana comprando CD's, DVD's, indo a shows. Aí eles compram drogas. Com o seu dinheiro. Financiam o tráfico, as Farc e as balas perdidas que matam as criancinhas inocentes das favelas.
- 2% matéria útil.

2 . Por que um cara romântico de filme ou novela tem que abrir a porta do carro? E ainda tem gente que sonha com isso! Quero dizer, com um homem que abra a porta do carro. Eu, particularmente, acho isso uma atitude muito machista. Porque, se você pensar bem, há uma mensagem subliminar que diz: "Você, por ser uma mulher, não é capaz de abrir a porta de um carro. Isso é cansativo para você. Deixa, que eu sou forte e abro, já que você é fraca." Toda população mundial vai discordar de mim, e quero ver alguém me trazer um bom argumento que me faça mudar de idéia.

3. O Rio de Janeiro está fervendo, literalmente. Lá na escola, alguém disse que um jornal afirmava que a temperatura de sensação térmica estava em torno de 46ºC. Tem noção? É quase um Saara!
Pois aí vai todo mundo pra praia. Mas qual o problema se praia combina com calor?
O lance é que não combina não. Porque vai todo mundo pra praia e a praia fica lotada. Aí aquele bando de gente, inventa de fazer suas necessidades, digamos assim, na água. E a água fica nojenta! Cheia de doenças, bactérias, sem cloro algum pra esterilizar aquilo!
Aí a pessoa vai pegar um sol. Tipo, logo agora que a camada de ozônio tá sendo corroída e os raios ultravioletas estão a todo vapor! Aí o cara fica todo queimado e à noite fica ardendo, por mais protetor solar que passe, e tem que ligar o ar condicionado, os ventiladores, a pele descasca e a criatura reclama da vida.
E por falar em protetor solar, acho que esse vai ser o tema da próxima crítica.

4 . Maioria das pessoas não usa protetor solar. Tem o pessoal que diz que não precisa porque é moreno e blá, blá, blá. Na verdade, eles são um bando de pão duros que não podem ou não querem gastar dinheiro comprando o protetor que, convenhamos, é bem caro!
Só que essas pessoas não vêem problema algum em comprarem várias latinhas de cerveja superfaturadas que são vendidas na praia!
Ou seja, não tem dinheiro para comprar protetor solar, mas têm pra encher a cara!
O pior é quando esse pessoal sai da praia dirigindo, cheio de álcool na corrente sanguínea e fazendo besteiras no trânsito!


Gostaria de escrever mais hoje, mas como disse lá no começo, tô cheia de deveres, trabalho, provas e outras coisas que estragam o ambiente escolar. Afinal, acho que todo mundo gosta da escola. Se ela não tivesse lições, trabalhos e provas, seria muito bom. Mas isso é sonho, vamos acordar, Luma!

1 de novembro de 2009

Fé em Deus

Minha nossa, como essa coisa de blog é viciante! Demais mesmo. Nem tenho criatividade ou tempo pra escrever aqui, fico no blog de todo mundo, sempre dando uma olhadinha..
Mas pro meu blog não ficar muito abandonado, quero colocar aqui uma historinha que a minha mãe me contou essa semana.

" Era uma vez uma mulher muito pobre em dinheiro, mas que tinha muita fé em Deus. Vamos chamá-la de hum, deixe-me ver, Lúcia, ok? Então Lúcia e sua família estavam passando por muitas dificuldades e eles precisavam muito de ajuda, de alimentos, porque seus filhos passavam fome.

Havia na mesma cidade um homem sem fé alguma, que podemos chamá-lo de, supomos, Carlos. O Carlos não acreditava na existência de Deus e achava ridículo as pessoas que acreditavam. Carlos era um homem bastante rico e importante.

Lúcia foi até a rádio da cidade pedir doações. Ela pedia mantimentos e expicava a situação em que vivia. Carlos escutava rádio no momento e ouviu o pedido de Lúcia.

Carlos, para zombar da mulher pobre que muita fé tinha, armou um plano. Comprou bastante comida e mandou que seus empregados entregassem na casa de Lúcia, como uma doação. Quando Lúcia lhes perguntasse quem havia mandado a doação, eles deveriam responder que fora o Diabo, como forma de provocá-la.

Os empregados cumpriram o que lhes foi ordenado. Chegaram ao humilde casebre de Lúcia pela manhã do dia seguinte. Lúcia pareceu muito contente ao ver o que havia a sua frente.

- Entrega para a senhora. - um dos empregados disse.

- Obrigada, senhores. - e então ela olhou aos céus. - Obrigada meu Deus.

- A senhora não gostaria de saber quem decidiu ajudá-la? - o outro empregado perguntou. Ele já estava a postos para responder que a ajuda era proveniente do Diabo, quando Lúcia o interrompeu.

- Não, meu filho, muito obrigada. Não preciso saber. Afinal, quando Deus manda, até o Diabo obedece, não é mesmo? "

moral da história: Deus age sobre nós o tempo todo, basta você prestar a atenção. Quem colocou esse plano "mal" na cabeça do Carlos foi o próprio Deus com o objetivo de dessa forma ajudar Lúcia.