13 de setembro de 2010

Um ano!!



Leia até o fim. É importante para mim.





Pois é amiguinhos, hoje faz um ano que criei esse blog. Na verdade o meu objetivo inicial era publicar textos de minha autoria. É que de vez em quando eu escrevo pra aliviar o stress. Mas, em ano de vestibular, cada minuto é precioso. Por isso, não escrevo mais tanto quanto antes. Escrever os meus problemas no estilo "diretão, foi e pronto" no blog é melhor pra mim.




Ah, sim, o blog mudou muito a minha vida. Embora eu não tenha tempo de postar aqui sempre (como eu gostaria), nem de acompanhar todas as coisas super interessantes que ocorrem na blogosfera, esse cantinho tornou-se pra mim uma terapia 0800. Aprendi, quando conto alguma coisa louca que pensei, vivi, presenciei, que tudo na vida tem seu lado cômico (ou não), e que é graças a ele que viver é tão bom. Aprendi a gostar mais da vida e senti que eu posso ter meu espaço no mundo. 





Cada comentário que eu recebo me dá uma alegria incrível. Seja ele bom ou ruim, um elogio ou uma crítica, eu gosto. É sinal de que alguém quis visitar minhas idéias, deu atenção e tem algo a dizer sobre isso. Queria muito ter mais tempo de escrever um monte de coisas. Tudo o que acontece a minha volta, eu já imagino como história para ser contada aqui. Só que apenas 0,000001% delas chegam até meus visitantes.


Pois é, não caí nas estatísticas. Uma vez li que mais da metade dos blogs criados "morrem" antes de completar o primeiro ano. Mas olhem pra mim, mesmo não dando atenção devida a esse universo maravilhoso tenho 42 seguidores. As pessoas não têm a menor idéia do quanto é emocionante para mim quando alguém me pára e diz: "Ei, Luma. Vi seu blog. Tava legal.". 


O mais engraçado é que "O que Luma pensa?" me deu a chance de mostrar para os outros quem eu realmente sou, o quê eu realmente penso. Uma vez Matheus virou pra mim e falou: "Luma, seu blog é tão legal. Nem parece que é de uma nerd.". Talvez seja importante mostrar ao mundo que ser estudiosa e tirar boas notas não me impede de amar a minha Ipanema de fitinha dourada, de ser obcecada por literatura fútil (embora eu odeie futilidade, como resistir a um livro da Meg Cabot? Como?), de ter neuroses, de discutir com meus pais, de usar gloss, de ser alguém incrivelmente pão-dura (embora todos achem que sou mão-de-vaca, me considero apenas econômica), de querer casar, ter cinco filhos e morar num sítio.


É essa a Luma que eu quero que conheçam, uma Luma sem estereótipos. Tenho tantas características que me sinto original, como todos nós, seres humanos somos: únicos.


Como estava sem muita idéia de post, cacei no meu arquivo de textos antigos. Encontrei uma história VERDADEIRA, que ocorreu em 1997 comigo.


Mamãe estava grávida do meu irmão. Engraçado é que mamãe parecia uma melancia. Todos achavam que mamãe estava grávida de gêmeos, mas o obstetra garantiu: só havia um menino ali. Pensando agora, poderia haver outra criança ali, mas o médico roubou na hora do parto e vendeu para um comércio ilegal. Eu ouvi dizer que as pessoas gostam de adotar bebês brancos. O gêmeo do meu irmão seria um bebê branco. Cara, a minha mãe pode ter sido enganada! Eu posso ter um irmão perdido, que pode me doar medula caso eu tenha leucemia um dia, que nem a menina de  'Laços de Família'. Afinal, quem entende o que se passa em um ultrassom? Aquilo é coisa de doido.


Bem, o fato é que eu tinha ganho um boneco Chucky. Sim, Chucky, um boneco assassino. Aí você pensa: "que pessoa, em sã consciência, daria um boneco Chucky a uma menina de quatro anos?". Eu respondo: minha bisavó. Ela nunca teve sã consciência. E pra piorar, ainda me deu um palhaço de brinquedo. Sentiu? Palhaço! EU ODEIO PALHAÇOS. Parece que são psicopatas traficantes de órgãos disfarçados.


Ok, eu tinha o Chucky. A noite, eu olhava pro Chucky, o Chucky, olhava pra mim. Mamãe, grávida neurótica( Deus queira que, quando eu engravide, daqui a uns 15 anos, eu não enlouqueça), resolveu jogar o boneco fora. Ela achava que o boneco poderia nos matar. ( detalhe: a criança de quatro anos era eu, e não mamãe).





Ela pegou o boneco e colocou em cima do muro, junto com o lixo, para o lixeiro levar. Mas, ao fazer isso, sentiu um aperto no coração. E, ainda no quintal, antes de entrar em casa novamente, se arrependeu. Nesse exato momento ela olha pra trás e....  CADÊ O CHUCKY?





Sim, caros amigos, o Chucky havia sumido em um intervalo de segundos!! O lixo estava lá, mas o Chucky não. Mamãe se desesperou e saiu me arrastando para fora de casa. Ela achava que o Chucky ia querer vinganças pelo desprezo que sofreu e poderia querer meu corpo (lembram que no filme o boneco quer o corpo do garotinho? acho que pra mamãe o Chucky agora era transexual). Chegamos na casa da vizinha da frente, a Mara (que inclusive é mãe do Vinícius, do maravilhoso blog Macacoloko).


Mamãe estava desesperada. Ela realmente achava que íamos morrer. Mara nos levou para a sala da casa dela. E foi aí que ele apareceu. Sim, o Chucky estava lá, com aquele sorriso macabro dele, sentado na poltrona.


Eu juro que essa história é verdadeira. 



A empregada da vizinha viu minha mãe jogando o boneco fora e pegou ele pra ela. O lance é que ela viu EXATAMENTE na hora que mamãe se livrou dele. 

É claro que eu nem me importei de me livrar do boneco.


Quis fazer uma listinha de posts que gostaria que visitassem - caso não tenham visto:

- Não tenha medo! - 03/10/09, sobre orgulho. Eu havia acabado de abandonar o estágio na Fiocruz. Eu não queria desistir. Mas vi o que era melhor. E não me arrependo.

- Nina e Caio, um conto que escrevi.
Partes> I, II, III, IV, V e VI


- Raio-X, 22/01/2010. O lance é que depois desse post eu acabei tendo garganta inflamada umas cinco vezes só esse ano. Acho que dá pra colecionar receitas e vidro de amoxcilina.


- Geração 1990, pra quem é da minha época.


Bem, vou parar, preciso dormir.


beijos, fiquem com papai do céu

13 de setembro de 2010

Um ano!!



Leia até o fim. É importante para mim.





Pois é amiguinhos, hoje faz um ano que criei esse blog. Na verdade o meu objetivo inicial era publicar textos de minha autoria. É que de vez em quando eu escrevo pra aliviar o stress. Mas, em ano de vestibular, cada minuto é precioso. Por isso, não escrevo mais tanto quanto antes. Escrever os meus problemas no estilo "diretão, foi e pronto" no blog é melhor pra mim.




Ah, sim, o blog mudou muito a minha vida. Embora eu não tenha tempo de postar aqui sempre (como eu gostaria), nem de acompanhar todas as coisas super interessantes que ocorrem na blogosfera, esse cantinho tornou-se pra mim uma terapia 0800. Aprendi, quando conto alguma coisa louca que pensei, vivi, presenciei, que tudo na vida tem seu lado cômico (ou não), e que é graças a ele que viver é tão bom. Aprendi a gostar mais da vida e senti que eu posso ter meu espaço no mundo. 





Cada comentário que eu recebo me dá uma alegria incrível. Seja ele bom ou ruim, um elogio ou uma crítica, eu gosto. É sinal de que alguém quis visitar minhas idéias, deu atenção e tem algo a dizer sobre isso. Queria muito ter mais tempo de escrever um monte de coisas. Tudo o que acontece a minha volta, eu já imagino como história para ser contada aqui. Só que apenas 0,000001% delas chegam até meus visitantes.


Pois é, não caí nas estatísticas. Uma vez li que mais da metade dos blogs criados "morrem" antes de completar o primeiro ano. Mas olhem pra mim, mesmo não dando atenção devida a esse universo maravilhoso tenho 42 seguidores. As pessoas não têm a menor idéia do quanto é emocionante para mim quando alguém me pára e diz: "Ei, Luma. Vi seu blog. Tava legal.". 


O mais engraçado é que "O que Luma pensa?" me deu a chance de mostrar para os outros quem eu realmente sou, o quê eu realmente penso. Uma vez Matheus virou pra mim e falou: "Luma, seu blog é tão legal. Nem parece que é de uma nerd.". Talvez seja importante mostrar ao mundo que ser estudiosa e tirar boas notas não me impede de amar a minha Ipanema de fitinha dourada, de ser obcecada por literatura fútil (embora eu odeie futilidade, como resistir a um livro da Meg Cabot? Como?), de ter neuroses, de discutir com meus pais, de usar gloss, de ser alguém incrivelmente pão-dura (embora todos achem que sou mão-de-vaca, me considero apenas econômica), de querer casar, ter cinco filhos e morar num sítio.


É essa a Luma que eu quero que conheçam, uma Luma sem estereótipos. Tenho tantas características que me sinto original, como todos nós, seres humanos somos: únicos.


Como estava sem muita idéia de post, cacei no meu arquivo de textos antigos. Encontrei uma história VERDADEIRA, que ocorreu em 1997 comigo.


Mamãe estava grávida do meu irmão. Engraçado é que mamãe parecia uma melancia. Todos achavam que mamãe estava grávida de gêmeos, mas o obstetra garantiu: só havia um menino ali. Pensando agora, poderia haver outra criança ali, mas o médico roubou na hora do parto e vendeu para um comércio ilegal. Eu ouvi dizer que as pessoas gostam de adotar bebês brancos. O gêmeo do meu irmão seria um bebê branco. Cara, a minha mãe pode ter sido enganada! Eu posso ter um irmão perdido, que pode me doar medula caso eu tenha leucemia um dia, que nem a menina de  'Laços de Família'. Afinal, quem entende o que se passa em um ultrassom? Aquilo é coisa de doido.


Bem, o fato é que eu tinha ganho um boneco Chucky. Sim, Chucky, um boneco assassino. Aí você pensa: "que pessoa, em sã consciência, daria um boneco Chucky a uma menina de quatro anos?". Eu respondo: minha bisavó. Ela nunca teve sã consciência. E pra piorar, ainda me deu um palhaço de brinquedo. Sentiu? Palhaço! EU ODEIO PALHAÇOS. Parece que são psicopatas traficantes de órgãos disfarçados.


Ok, eu tinha o Chucky. A noite, eu olhava pro Chucky, o Chucky, olhava pra mim. Mamãe, grávida neurótica( Deus queira que, quando eu engravide, daqui a uns 15 anos, eu não enlouqueça), resolveu jogar o boneco fora. Ela achava que o boneco poderia nos matar. ( detalhe: a criança de quatro anos era eu, e não mamãe).





Ela pegou o boneco e colocou em cima do muro, junto com o lixo, para o lixeiro levar. Mas, ao fazer isso, sentiu um aperto no coração. E, ainda no quintal, antes de entrar em casa novamente, se arrependeu. Nesse exato momento ela olha pra trás e....  CADÊ O CHUCKY?





Sim, caros amigos, o Chucky havia sumido em um intervalo de segundos!! O lixo estava lá, mas o Chucky não. Mamãe se desesperou e saiu me arrastando para fora de casa. Ela achava que o Chucky ia querer vinganças pelo desprezo que sofreu e poderia querer meu corpo (lembram que no filme o boneco quer o corpo do garotinho? acho que pra mamãe o Chucky agora era transexual). Chegamos na casa da vizinha da frente, a Mara (que inclusive é mãe do Vinícius, do maravilhoso blog Macacoloko).


Mamãe estava desesperada. Ela realmente achava que íamos morrer. Mara nos levou para a sala da casa dela. E foi aí que ele apareceu. Sim, o Chucky estava lá, com aquele sorriso macabro dele, sentado na poltrona.


Eu juro que essa história é verdadeira. 



A empregada da vizinha viu minha mãe jogando o boneco fora e pegou ele pra ela. O lance é que ela viu EXATAMENTE na hora que mamãe se livrou dele. 

É claro que eu nem me importei de me livrar do boneco.


Quis fazer uma listinha de posts que gostaria que visitassem - caso não tenham visto:

- Não tenha medo! - 03/10/09, sobre orgulho. Eu havia acabado de abandonar o estágio na Fiocruz. Eu não queria desistir. Mas vi o que era melhor. E não me arrependo.

- Nina e Caio, um conto que escrevi.
Partes> I, II, III, IV, V e VI


- Raio-X, 22/01/2010. O lance é que depois desse post eu acabei tendo garganta inflamada umas cinco vezes só esse ano. Acho que dá pra colecionar receitas e vidro de amoxcilina.


- Geração 1990, pra quem é da minha época.


Bem, vou parar, preciso dormir.


beijos, fiquem com papai do céu