Na verdade tenho MUITA coisa pra fazer agora, mas estou tão, mas tão sem paciência, que estou aqui no blog fazendo mais uma sessão terapia. E aproveitando pra contar mais um episódio de como foi 2009. Porque se a gente reparar, o nosso dia a dia tem muito mais história que um livro, certo?
E por onde eu parei mesmo? Ah, sim, quando eu tava falando de livros, literatura e cheguei em Meg Cabot. Porque eu acho, que, tipo assim, a leitura foi feita pra divertir a gente. Se eu quiser ler algo difícil pra quebrar a cabeça eu leio um artigo científico. E é aí que a Meg entra. Porque os livros dela são super divertidos.
E pensar que no início do ano, lá pra primeira semana de janeiro, eu nunca tinha ouvido falar dela.
Então, como fã de alguém, acho que tenho o direito de contar a minha história sobre isso, certo?
Tudo começou quando na virada do ano eu quis ler Crepúsculo, porque tava todo mundo lendo e talz. O lance é que eu e minha teimosia levamos a coisa tão a sério que eu baixei os livros e deixei guardadinhos na pasta "Luma Beatriz" que tem no PC aqui de casa. Papai, mamãe e Teco - que é como chamo meu irmão - resolveram ir ver os fogos para Copacabana. Mas como eu não gosto de fogos mesmo, fiquei em casa. Sozinha. Ouvindo o especial da Claudia Leitte na Record e lendo Crepúsculo no PC. Não pense que eu sou emo, solitária ou doida. Bem, tem gente que diz que eu sou meio doida. Mas eu acho que não. Quando eu contei pras pessoas oq eu fiz no Ano Novo quase me apedrejaram. Mas eu fiquei muito mais feliz lendo Crepúsculo, ouvindo Claudia Leitte, sozinha de pijamas no meu quarto e comendo biscoitinhos amanteigados de chocolate da Bauducco do que eu ficaria se eu estivesse em Copacabana. Estou falando sério.
Bem, fiquei viciada na saga porque nunca tinha lido nada tão simples e divertido. E quis ver o preço do livro na internet. Foi nessa que entrei no submarino e digitei: "Crepúsculo". Nisso me aparece, além do livro da Stephenie, um outro, da série A Mediadora que eu nunca tinha ouvido falar. Mas li a sinopse e achei legal.
E foi aí que eu relacionei o nome da autora com a de "Tamanho 42 não é gorda" que eu tinha visto na Sisciliano - que agora é Saraiva - do Plaza shopping outro dia com Isabela. E tipo, eu teria comprado o livro se ele não custasse uns quarenta reais, considerando que meu manequim é 42 e eu vivo discutindo coma balança. (discutindo literalmente - eu a que tem no banheiro aqui de casa não nos comunicamos há mais de um ano por ela ter me ofendido das ultimas vezes)
Nisso eu baixo tudo e invento de ler nas férias. Pronto, virei fã da Meg. Talvez porque eu sou meio neurótica - tem gente que diz que eu sou totalmente neurótica, mas acho que não é pra tanto - e todas as personagens dela são. E quando você é uma neurótica e vê que tem gente que te entende, é superlegal.
Vou baixando um monte de livros dela, lendo tudo, vigiando a Saraiva e Submarino na internet todo dia procurando promoção dos livros dela. Entrando nas comunidades dela e de seus livros no orkut e conhecendo outras fãs neuróticas como eu.
Volto pra escola chateando todo mundo pra ler também. E descubro que ela vem pro Brasil. Pronto: o alarme fã maluca apitou.
Me preparei pra vê-la na Bienal do livro. Eu ia no domingo, dia 13, com a minha mãe, mas a escola inventa de fazer a excursão da bienal no dia 11, que ela também tava lá.Eu armei o plano de ir na sexta e no domingo.
Saio da escola na sexta preocupada com a fila, desesperada de não conseguir falar com ela.
Eu e Ana Carol encontramos a fila gigante pra caramba e corremos pra lá. São 11 da manhã. Conhecemos muita gente na fila. Meninas neuróticas viciadas em Meg Cabot. Cara, um dia nós dominaremos o mundo. Meninas como a Bruna e a Priscila, e claro, a Marcelle, que era da nossa escola e eu nem reconheci. Só quando ela falou de São Gonçalo. Aí eu viro: "Ah, eu te conheço de algum lugar." E ela solta: "Ah, é porque a gente é da mesma escola." Abafa o caso, meus caros.
E quando eu tô entrando na cabine pra ver minha ídola - existe ídola ou ídolo é um substantivo que não varia? - quase tenho um treco. Tô falando sério. As meninas da fila pensaram que eu ia morrer porque tremia sem parar. Até o segurança dela ficou preocupado comigo, tem noção?
E quando eu entro pra pegar autógrafo, tcharam! Eu começo a gritar. O engraçado é que eu começo a gritar em inglês. Meu, que criatura brasileira em sã consciência grita em inglês quando tá nervosa? Eu devia estar muito louca. Depois Yanae me disse que o pavilhão inteiro ouviu meus gritos. Dane-se, eu tava nervosa mesmo. E eu tava com uma baita duma sorte. Porque, se você pensar, quantas pessoas conhecem seus ídolos internacionais, abraçam e conversam com eles? Quantos, hein?
E como anda minha leitura de Meg cabot? Bem, digamos que li os seis livros da série A Mediadora, os quatorze livros da série o Diário da Princesa, os três livros da série Os mistérios de Heather Wells, Pegando Fogo, Sorte ou Azar?, Ídolo Teen, Airhead, Avalon High(fofo demais, eu tenho que arrumar a continuação) e daqui a pouco começo a ler Como ser Popular?.
Mamãe disse que eu sou meio doente, considerando que eu virei a noite de Natal lendo Avalon High, e que eu virei noites lendo toda a série de Mia Thermopolis sem parar. Mas acho que é porque mamãe não sabe o que é ser fã de alguém. Ou talvez soubesse, quando ela tinha 15 anos, na década de 80, e curtia os Menudos.
26 de dezembro de 2009
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26 de dezembro de 2009
E lá se vai 2009 - Parte 2 - Meg Cabot
Na verdade tenho MUITA coisa pra fazer agora, mas estou tão, mas tão sem paciência, que estou aqui no blog fazendo mais uma sessão terapia. E aproveitando pra contar mais um episódio de como foi 2009. Porque se a gente reparar, o nosso dia a dia tem muito mais história que um livro, certo?
E por onde eu parei mesmo? Ah, sim, quando eu tava falando de livros, literatura e cheguei em Meg Cabot. Porque eu acho, que, tipo assim, a leitura foi feita pra divertir a gente. Se eu quiser ler algo difícil pra quebrar a cabeça eu leio um artigo científico. E é aí que a Meg entra. Porque os livros dela são super divertidos.
E pensar que no início do ano, lá pra primeira semana de janeiro, eu nunca tinha ouvido falar dela.
Então, como fã de alguém, acho que tenho o direito de contar a minha história sobre isso, certo?
Tudo começou quando na virada do ano eu quis ler Crepúsculo, porque tava todo mundo lendo e talz. O lance é que eu e minha teimosia levamos a coisa tão a sério que eu baixei os livros e deixei guardadinhos na pasta "Luma Beatriz" que tem no PC aqui de casa. Papai, mamãe e Teco - que é como chamo meu irmão - resolveram ir ver os fogos para Copacabana. Mas como eu não gosto de fogos mesmo, fiquei em casa. Sozinha. Ouvindo o especial da Claudia Leitte na Record e lendo Crepúsculo no PC. Não pense que eu sou emo, solitária ou doida. Bem, tem gente que diz que eu sou meio doida. Mas eu acho que não. Quando eu contei pras pessoas oq eu fiz no Ano Novo quase me apedrejaram. Mas eu fiquei muito mais feliz lendo Crepúsculo, ouvindo Claudia Leitte, sozinha de pijamas no meu quarto e comendo biscoitinhos amanteigados de chocolate da Bauducco do que eu ficaria se eu estivesse em Copacabana. Estou falando sério.
Bem, fiquei viciada na saga porque nunca tinha lido nada tão simples e divertido. E quis ver o preço do livro na internet. Foi nessa que entrei no submarino e digitei: "Crepúsculo". Nisso me aparece, além do livro da Stephenie, um outro, da série A Mediadora que eu nunca tinha ouvido falar. Mas li a sinopse e achei legal.
E foi aí que eu relacionei o nome da autora com a de "Tamanho 42 não é gorda" que eu tinha visto na Sisciliano - que agora é Saraiva - do Plaza shopping outro dia com Isabela. E tipo, eu teria comprado o livro se ele não custasse uns quarenta reais, considerando que meu manequim é 42 e eu vivo discutindo coma balança. (discutindo literalmente - eu a que tem no banheiro aqui de casa não nos comunicamos há mais de um ano por ela ter me ofendido das ultimas vezes)
Nisso eu baixo tudo e invento de ler nas férias. Pronto, virei fã da Meg. Talvez porque eu sou meio neurótica - tem gente que diz que eu sou totalmente neurótica, mas acho que não é pra tanto - e todas as personagens dela são. E quando você é uma neurótica e vê que tem gente que te entende, é superlegal.
Vou baixando um monte de livros dela, lendo tudo, vigiando a Saraiva e Submarino na internet todo dia procurando promoção dos livros dela. Entrando nas comunidades dela e de seus livros no orkut e conhecendo outras fãs neuróticas como eu.
Volto pra escola chateando todo mundo pra ler também. E descubro que ela vem pro Brasil. Pronto: o alarme fã maluca apitou.
Me preparei pra vê-la na Bienal do livro. Eu ia no domingo, dia 13, com a minha mãe, mas a escola inventa de fazer a excursão da bienal no dia 11, que ela também tava lá.Eu armei o plano de ir na sexta e no domingo.
Saio da escola na sexta preocupada com a fila, desesperada de não conseguir falar com ela.
Eu e Ana Carol encontramos a fila gigante pra caramba e corremos pra lá. São 11 da manhã. Conhecemos muita gente na fila. Meninas neuróticas viciadas em Meg Cabot. Cara, um dia nós dominaremos o mundo. Meninas como a Bruna e a Priscila, e claro, a Marcelle, que era da nossa escola e eu nem reconheci. Só quando ela falou de São Gonçalo. Aí eu viro: "Ah, eu te conheço de algum lugar." E ela solta: "Ah, é porque a gente é da mesma escola." Abafa o caso, meus caros.
E quando eu tô entrando na cabine pra ver minha ídola - existe ídola ou ídolo é um substantivo que não varia? - quase tenho um treco. Tô falando sério. As meninas da fila pensaram que eu ia morrer porque tremia sem parar. Até o segurança dela ficou preocupado comigo, tem noção?
E quando eu entro pra pegar autógrafo, tcharam! Eu começo a gritar. O engraçado é que eu começo a gritar em inglês. Meu, que criatura brasileira em sã consciência grita em inglês quando tá nervosa? Eu devia estar muito louca. Depois Yanae me disse que o pavilhão inteiro ouviu meus gritos. Dane-se, eu tava nervosa mesmo. E eu tava com uma baita duma sorte. Porque, se você pensar, quantas pessoas conhecem seus ídolos internacionais, abraçam e conversam com eles? Quantos, hein?
E como anda minha leitura de Meg cabot? Bem, digamos que li os seis livros da série A Mediadora, os quatorze livros da série o Diário da Princesa, os três livros da série Os mistérios de Heather Wells, Pegando Fogo, Sorte ou Azar?, Ídolo Teen, Airhead, Avalon High(fofo demais, eu tenho que arrumar a continuação) e daqui a pouco começo a ler Como ser Popular?.
Mamãe disse que eu sou meio doente, considerando que eu virei a noite de Natal lendo Avalon High, e que eu virei noites lendo toda a série de Mia Thermopolis sem parar. Mas acho que é porque mamãe não sabe o que é ser fã de alguém. Ou talvez soubesse, quando ela tinha 15 anos, na década de 80, e curtia os Menudos.
E por onde eu parei mesmo? Ah, sim, quando eu tava falando de livros, literatura e cheguei em Meg Cabot. Porque eu acho, que, tipo assim, a leitura foi feita pra divertir a gente. Se eu quiser ler algo difícil pra quebrar a cabeça eu leio um artigo científico. E é aí que a Meg entra. Porque os livros dela são super divertidos.
E pensar que no início do ano, lá pra primeira semana de janeiro, eu nunca tinha ouvido falar dela.
Então, como fã de alguém, acho que tenho o direito de contar a minha história sobre isso, certo?
Tudo começou quando na virada do ano eu quis ler Crepúsculo, porque tava todo mundo lendo e talz. O lance é que eu e minha teimosia levamos a coisa tão a sério que eu baixei os livros e deixei guardadinhos na pasta "Luma Beatriz" que tem no PC aqui de casa. Papai, mamãe e Teco - que é como chamo meu irmão - resolveram ir ver os fogos para Copacabana. Mas como eu não gosto de fogos mesmo, fiquei em casa. Sozinha. Ouvindo o especial da Claudia Leitte na Record e lendo Crepúsculo no PC. Não pense que eu sou emo, solitária ou doida. Bem, tem gente que diz que eu sou meio doida. Mas eu acho que não. Quando eu contei pras pessoas oq eu fiz no Ano Novo quase me apedrejaram. Mas eu fiquei muito mais feliz lendo Crepúsculo, ouvindo Claudia Leitte, sozinha de pijamas no meu quarto e comendo biscoitinhos amanteigados de chocolate da Bauducco do que eu ficaria se eu estivesse em Copacabana. Estou falando sério.
Bem, fiquei viciada na saga porque nunca tinha lido nada tão simples e divertido. E quis ver o preço do livro na internet. Foi nessa que entrei no submarino e digitei: "Crepúsculo". Nisso me aparece, além do livro da Stephenie, um outro, da série A Mediadora que eu nunca tinha ouvido falar. Mas li a sinopse e achei legal.
E foi aí que eu relacionei o nome da autora com a de "Tamanho 42 não é gorda" que eu tinha visto na Sisciliano - que agora é Saraiva - do Plaza shopping outro dia com Isabela. E tipo, eu teria comprado o livro se ele não custasse uns quarenta reais, considerando que meu manequim é 42 e eu vivo discutindo coma balança. (discutindo literalmente - eu a que tem no banheiro aqui de casa não nos comunicamos há mais de um ano por ela ter me ofendido das ultimas vezes)
Nisso eu baixo tudo e invento de ler nas férias. Pronto, virei fã da Meg. Talvez porque eu sou meio neurótica - tem gente que diz que eu sou totalmente neurótica, mas acho que não é pra tanto - e todas as personagens dela são. E quando você é uma neurótica e vê que tem gente que te entende, é superlegal.
Vou baixando um monte de livros dela, lendo tudo, vigiando a Saraiva e Submarino na internet todo dia procurando promoção dos livros dela. Entrando nas comunidades dela e de seus livros no orkut e conhecendo outras fãs neuróticas como eu.
Volto pra escola chateando todo mundo pra ler também. E descubro que ela vem pro Brasil. Pronto: o alarme fã maluca apitou.
Me preparei pra vê-la na Bienal do livro. Eu ia no domingo, dia 13, com a minha mãe, mas a escola inventa de fazer a excursão da bienal no dia 11, que ela também tava lá.Eu armei o plano de ir na sexta e no domingo.
Saio da escola na sexta preocupada com a fila, desesperada de não conseguir falar com ela.
Eu e Ana Carol encontramos a fila gigante pra caramba e corremos pra lá. São 11 da manhã. Conhecemos muita gente na fila. Meninas neuróticas viciadas em Meg Cabot. Cara, um dia nós dominaremos o mundo. Meninas como a Bruna e a Priscila, e claro, a Marcelle, que era da nossa escola e eu nem reconheci. Só quando ela falou de São Gonçalo. Aí eu viro: "Ah, eu te conheço de algum lugar." E ela solta: "Ah, é porque a gente é da mesma escola." Abafa o caso, meus caros.
E quando eu tô entrando na cabine pra ver minha ídola - existe ídola ou ídolo é um substantivo que não varia? - quase tenho um treco. Tô falando sério. As meninas da fila pensaram que eu ia morrer porque tremia sem parar. Até o segurança dela ficou preocupado comigo, tem noção?
E quando eu entro pra pegar autógrafo, tcharam! Eu começo a gritar. O engraçado é que eu começo a gritar em inglês. Meu, que criatura brasileira em sã consciência grita em inglês quando tá nervosa? Eu devia estar muito louca. Depois Yanae me disse que o pavilhão inteiro ouviu meus gritos. Dane-se, eu tava nervosa mesmo. E eu tava com uma baita duma sorte. Porque, se você pensar, quantas pessoas conhecem seus ídolos internacionais, abraçam e conversam com eles? Quantos, hein?
E como anda minha leitura de Meg cabot? Bem, digamos que li os seis livros da série A Mediadora, os quatorze livros da série o Diário da Princesa, os três livros da série Os mistérios de Heather Wells, Pegando Fogo, Sorte ou Azar?, Ídolo Teen, Airhead, Avalon High(fofo demais, eu tenho que arrumar a continuação) e daqui a pouco começo a ler Como ser Popular?.
Mamãe disse que eu sou meio doente, considerando que eu virei a noite de Natal lendo Avalon High, e que eu virei noites lendo toda a série de Mia Thermopolis sem parar. Mas acho que é porque mamãe não sabe o que é ser fã de alguém. Ou talvez soubesse, quando ela tinha 15 anos, na década de 80, e curtia os Menudos.
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Já estou te seguindo tbm!
ResponderExcluir;)
Feliz 2010.
Um ano repleto de realizações!
=D
Beijo.