9 de fevereiro de 2010

E ele foi atrás da liberdade...

Gente, hoje eu postaria uma outra coisa aqui, mas aconteceu algo que eu não poderia NUNCA deixar de lhes contar.

Bem, tudo começou em 31/12/2009, quando papai, brigado comigo (a gente discute só umas vinte vezes ao dia, nada demais) comprou um passarinho para Teco (que, pra quem não sabe até agora, é o apelido do meu irmão, de 12 anos). Na verdade, eu não sei se meu pai comprou para que meu irmão tivesse um bichinho de estimação, ou se foi para me irritar mesmo. Algo me diz que foi com os dois objetivos.

O lance é que eu acho que foi para me irritar mesmo. Porque quem estava tomando conta do bichinho era mamãe. Sério, ela quem trocava a água, colocava alpiste. Eu nem queria chegar perto. Não queria estar conivente com a crueldade de manter a pobre ave em cativeiro. Bem, mas o passarinho nem nome ganhou. Na boa, aqui em casa só se referia ao passarinho como "passarinho". De vez em quando eu tinha o cuidado de deixá-lo sempre longe do calor, onde a temperatura fizesse com que seu cárcere fosse menos sofrido.

Mas tudo mudou hoje. Enquanto eu esquentava o almoço, papai, da área de serviço, deu um grito: "DESGRAÇADO!!!!!"
Eu rapidamente levantei o olhar e tentei entender o que estava se passando. Papai falava para a sacada(nós moramos no quinto andar), "Vai, ingrato, eu te dei comida, carinho e atenção, e você faz isso comigo? Onde está a gratidão, hein?"
Eu olhei para papai e perguntei o que estava acontecendo. Ele disse: "Hoje de manhã, eu vim colocar uma comidinha pra ele e esqueci a portinha da gaiola aberta. O miserável fugiu!"
Tive que segurar a gargalhada. É que eu sonhava que esse bichinho fugisse e alcançasse sua liberdade na mãe natureza.

Como um último aviso, papai soltou um grito para a sacada: " E que um gavião te devore!!"

beeijos, e até a próxima ; )

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9 de fevereiro de 2010

E ele foi atrás da liberdade...

Gente, hoje eu postaria uma outra coisa aqui, mas aconteceu algo que eu não poderia NUNCA deixar de lhes contar.

Bem, tudo começou em 31/12/2009, quando papai, brigado comigo (a gente discute só umas vinte vezes ao dia, nada demais) comprou um passarinho para Teco (que, pra quem não sabe até agora, é o apelido do meu irmão, de 12 anos). Na verdade, eu não sei se meu pai comprou para que meu irmão tivesse um bichinho de estimação, ou se foi para me irritar mesmo. Algo me diz que foi com os dois objetivos.

O lance é que eu acho que foi para me irritar mesmo. Porque quem estava tomando conta do bichinho era mamãe. Sério, ela quem trocava a água, colocava alpiste. Eu nem queria chegar perto. Não queria estar conivente com a crueldade de manter a pobre ave em cativeiro. Bem, mas o passarinho nem nome ganhou. Na boa, aqui em casa só se referia ao passarinho como "passarinho". De vez em quando eu tinha o cuidado de deixá-lo sempre longe do calor, onde a temperatura fizesse com que seu cárcere fosse menos sofrido.

Mas tudo mudou hoje. Enquanto eu esquentava o almoço, papai, da área de serviço, deu um grito: "DESGRAÇADO!!!!!"
Eu rapidamente levantei o olhar e tentei entender o que estava se passando. Papai falava para a sacada(nós moramos no quinto andar), "Vai, ingrato, eu te dei comida, carinho e atenção, e você faz isso comigo? Onde está a gratidão, hein?"
Eu olhei para papai e perguntei o que estava acontecendo. Ele disse: "Hoje de manhã, eu vim colocar uma comidinha pra ele e esqueci a portinha da gaiola aberta. O miserável fugiu!"
Tive que segurar a gargalhada. É que eu sonhava que esse bichinho fugisse e alcançasse sua liberdade na mãe natureza.

Como um último aviso, papai soltou um grito para a sacada: " E que um gavião te devore!!"

beeijos, e até a próxima ; )

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